A capital paulista iniciou nesta quinta-feira (6/5) mais uma etapa do calendário de imunização contra a Covid-19 com a vacinação de idosos com idade a partir de 60 anos. As autoridades de saúde alertam para que as pessoas que fazem parte dos grupos definidos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) e que já estão liberados na cidade, não aguardem vacinas de laboratórios específicos e se imunizem, de maneira gradual, em locais de vacinação mais vazios ou próximos às suas residências.

O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, fez um pedido aos moradores da cidade. “Eu gostaria de fazer um apelo para a população que o importante é tomar a vacina e não querer escolher entre a vacina A ou B. Ser imunizado o mais rápido possível significa que a pessoa estará protegida. Deixar de se vacinar, às vezes por dois ou três dias que seja, pode fazer com que a pessoa contraia a doença, se agrave e necessite de um leito. O importante é que as pessoas sejam vacinadas”, disse.

A distribuição e aplicação das vacinas são feitas conforme a disponibilidade dos lotes que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) receber de cada imunizante. Além disso, não há razão para dar preferência a uma vacina ou outra, pois todas já foram aprovadas e liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e são eficazes e seguras.

Os detalhes e os grupos contemplados nesta etapa da campanha de vacinação podem ser conferidos no site Vacina Sampa.

Atualmente, a cidade conta com os três tipos de vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa):

• Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac Biotech, distribuída pelo Instituto Butantã
• AZD1222 ou Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório britânico AstraZeneca, distribuída pela Fiocruz
• Pfizer, produzida pela farmacêutica norte-americana em parceria com a empresa alemã BioNTech.

Nos três casos são necessárias duas doses para completar o esquema vacinal. E a regra é clara: quem tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 precisa tomar a segunda, do mesmo laboratório, para ficar resguardado.

Também é importante que as pessoas que já receberam a primeira dose do imunizante e estão no período para a segunda dose não deixem de procurar os postos para completar o ciclo de vacinação. Além disso, mesmo com a aplicação das duas doses, a recomendação é para que as pessoas continuem usando máscaras e mantendo o distanciamento social.

Para agilizar em até 90% o tempo de atendimento para imunização e evitar aglomerações, a SMS recomenda que os idosos preencham o pré-cadastro no site Vacina Já e busquem a vacina de maneira gradual.

Todas as doses de vacinas administradas estão sendo registradas em um banco de dados oficial pelas unidades de saúde. O Programa Municipal de Imunização (PMI), da Secretaria da Saúde, também faz um controle próprio do número e tipos de doses aplicadas e de estoque. Os números da vacinação estão disponíveis no boletim diário sobre a Covid-19, divulgado pela SMS no hotsite Coronavírus.

Vacinação

Atualmente, a cidade de São Paulo conta com mais de 500 pontos de vacinação contra a Covid-19. Toda a estrutura de vacinação da SMS está aberta, inclusive os 27 drive-thrus (sendo sete novos), para vacinação de idosos com idade a partir de 60 anos. São 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 17 Serviços de Assistência Especializada (SAEs) e três centros-escolas, além dos postos com sistema drive-thru, AMA/UBS Integradas e postos volantes, que incluem farmácias, igrejas, supermercados, escolas, praças e UBS com drive-thru.

Doses excedentes

A partir de segunda-feira (10), as pessoas com mais de 55 anos de idade e que moram no território das unidades de saúde, podem se inscrever para receber as doses remanescentes.

“A gente tem aplicado entre 1.800 e 2.000 doses de vacinas remanescentes todos os dias. Isso mostra que estamos conseguindo aplicar e efetivamente utilizar toda a carga de vacina”, finaliza o secretário Edson Aparecido.