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Terça-feira, 17 de Agosto de 2021 | Horário: 21:01

Com Virada da Vacina, Prefeitura imuniza 100% da população adulta e nesta quarta-feira (18) começa vacinação em adolescentes de 16 e 17 anos com comorbidades

Adesão dos paulistanos à Virada foi fundamental para imunizar todos os adultos da cidade de São Paulo. Hoje os adolescentes começam a ser vacinados

A cidade de São Paulo ultrapassou hoje os 100% de sua população adulta vacinada com pelo menos uma dose dos imunizantes disponíveis contra a Covid-19. Até as 13h desta terça-feira (17), 8.929.953 pessoas tomaram a primeira dose e outras 318.498 a dose única das vacinas na capital. Assim, o índice chegou a 100,2% do público-alvo. Nesta quarta-feira (18), começa a vacinação dos jovens, de 16 e 17 anos, com deficiência permanente ou comorbidades, além de grávidas e puérperas dessa faixa etária.

Para o prefeito, Ricardo Nunes, a população aderiu à vacina e fez da Virada da Vacina Sampa um sucesso.

“Com esses números alcançados, só temos motivos para comemorar e agradecer a população por ter aderido à imunização”. 

A participação dos paulistanos faz com que a capital apareça à frente de outras grandes cidades do mundo, como Londres (81,2%) e Nova York (62,6%), que deram início à vacinação antiCovid antes inclusive, em dezembro de 2020. O mesmo acontece com outras capitais do Brasil: Rio de Janeiro (88,2%), Porto Alegre (82,8%), Salvador (96,5%) e Belo Horizonte (70,7%). O percentual para primeira dose também supera o de países como Israel (64,7%), França (68,9%), Alemanha (63,5%) e Japão (50,1%).

Somente no último fim de semana, foram mais de 500 mil doses aplicadas, na Virada da Vacina Sampa. Durante 34 horas consecutivas, jovens de 18 a 21 anos puderam se vacinar. Foi um marco para a cidade. Entre os desafios globais da vacinação, está justamente convencer as pessoas a compareceram aos postos, o que aqui tem sido feito desde fevereiro, quando as primeiras doses foram aplicadas no município.

Para alcançar esse objetivo, a cidade abriu mais de 600 postos de imunização, com capilaridade em todo o seu território e fez uma ampla divulgação de conscientização. As suas 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) têm sido peças fundamentais na operação, já que estão espalhadas em todas as regiões da cidade, incluindo as mais distantes.

Desde o início da campanha foram mobilizados mais de 10 mil profissionais. São 2,5 mil exclusivos para aplicação das vacinas. Optou-se também por locais de fácil acesso, como megapostos, drive-thrus e os mais de 130 postos volantes, entre farmácias, estações de trem, metrô e terminais de ônibus.

As equipes trabalham para acolher e orientar, com escuta qualificada, todos os munícipes para que compreendam a necessidade de tomar a vacina. Na abordagem, são explicados detalhadamente os riscos de não ser imunizado e que a eficácia é semelhante entre todos os imunobiológicos disponíveis.

O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, ressalta não ter dúvida de que esse sucesso se deu graças ao empenho e determinação dos profissionais de saúde.

“Só foi possível chegar até aqui, após 18 meses de pandemia, com a força, o profissionalismo e o compromisso de milhares de servidores e colaboradores da rede municipal de saúde, tanto dos que trabalham na linha de frente do atendimento aos pacientes com Covid-19 e da vacinação, como os que atuam nas diversas áreas da administração, os parceiros das diferentes organizações sociais e diversos outros setores da sociedade que uniram a nós no enfrentamento à pandemia na cidade de São Paulo”, pontua.

Nova etapa

Nesta semana, a Capital entrou em uma nova etapa da imunização. A partir desta quarta-feira (18) serão vacinados os adolescentes de 16 e 17 anos de idade. A prioridade no momento é para aqueles mais vulneráveis, como os que possuem deficiência permanente ou apresentam alguma comorbidade associada.

Com uma marca tão expressiva para as primeiras doses, outro desafio é fazer com que as pessoas completem o seu esquema vacinal. Até sexta-feira (13), na capital, o número de faltosos da segunda dose era de 211.228 pessoas. Nos casos de não comparecimento, a SMS realiza uma busca ativa que ajuda a compreender os motivos da ausência na segunda dose.

Os agentes comunitários de saúde, em suas visitas casa a casa, alertam a população da importância da imunização correta com as duas doses e, também, monitoram os pacientes que não tomaram nenhuma das doses ou apenas a primeira. Os médicos e enfermeiros também realizam o alerta durante atendimento médico. Com todo esse esforço, a cidade espera chegar em novembro com toda a sua população imunizada.

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