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Sexta-feira, 22 de Dezembro de 2023 | Horário: 12:00

Prefeitura entrega serviços de endoscopia e colonoscopia para casos de alta complexidade no Hospital Municipal da Brasilândia

Endoscopia digestiva alta serve para diagnóstico de doenças do estômago e duodeno e a ⁠colonoscopia faz o diagnóstico de câncer e de outras doenças do cólon
778790-Entrega da Sala de Endoscopia do Hospital Municipal da Brasilândia

O prefeito Ricardo Nunes entregou nesta sexta-feira (22) o serviço de endoscopia digestiva e colonoscopia no Hospital Municipal da Brasilândia (HMB) Adib Jatene, Zona Norte da capital. São quatro equipamentos que vão permitir um atendimento ágil ao paciente que tem alguma patologia aguda ou comorbidade e precisa de uma intervenção rápida por meio desses exames, que serão realizados dentro do centro cirúrgico.  

Nunes ressaltou a importância dessa estrutura porque, geralmente, esse tipo de paciente tem dificuldade de encontrar um hospital que possa atendê-lo com segurança, com o suporte de um anestesista, porque a sedação usada nesse tipo de exame não é mesma que é feita numa endoscopia ou colonoscopia comum.  

Hoje se inicia um serviço muito importante, para aqueles casos de alta complexidade em que é necessária a realização em centros cirúrgicos, naquelas situações em que precisa de um centro cirúrgico por ser de alta gravidade, quando tem um risco, por exemplo, quando o paciente está idoso ou tem comorbidade”, explicou o prefeito. 

O centro cirúrgico no qual serão realizadas endoscopia e colonoscopia tem capacidade para fazer de 10 a 12 exames por dia, o que corresponde a uma média de mais de 300 procedimentos mensais. A sala está apta ainda para a realização desses procedimentos em pacientes com comorbidades e idosos.  

O secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, enfatizou o suporte oferecido pelo hospital. “O paciente tem o suporte de uma UTI, de alguns especialistas. É mais uma demanda resolvida na cidade de São Paulo.” 

O primeiro paciente, um homem de 72 anos, chegou ao pronto-socorro após um episódio de hemorragia digestiva alta e foi atendido prontamente e encaminhado para o exame. Foi feito o diagnóstico e colhido material para biopsia, que ajudará a guiar o tratamento adequado. O resultado da biopsia leva até 14 dias, mas logo após o exame o paciente foi reavaliado pela equipe médica e é acompanhado para iniciar o tratamento com base no laudo. 

Esses exames vão preencher uma lacuna significativa na região da Brasilândia e Freguesia do Ó, mas não só: a nova sala vai atender também pacientes internados em outros equipamentos hospitalares que necessitam do exame diagnóstico para conduta médica ou mesmo os que estão em casa terão acesso ao serviço por meio da agenda do Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde (Siga), assim como pacientes da rede estadual, o que representa um avanço no atendimento de saúde dos paulistanos.   

O exame de endoscopia digestiva alta serve para diagnóstico de doenças do estômago e duodeno com a realização de biópsias e intervenções terapêuticas como retirada de corpos estranhos, tratamento de varizes do esôfago, de hemorragia por úlcera sangrenta, tratamento de hemorragia gástrica e duodenal por outras causas. A ⁠colonoscopia faz o diagnóstico de câncer e de outras doenças do cólon, como doença inflamatória intestinal, por exemplo, com realização de biópsias e tratamentos de retirada de pólipos e de sangramentos de diversas causas.  

O endoscópio é um tubo flexível e fino com uma câmera na ponta que permite a visualização das câmaras gástricas e colônicas e no HMB são operados por médicos especialistas, acompanhados de enfermeiros que recebem o paciente no centro cirúrgico ambulatorial no térreo. O exame é rápido, dura cerca de meia hora e é feito com o paciente sedado por médico anestesiologista.   

Hospital Municipal Brasilândia Adib Jatene 
A unidade foi inaugurada em maio de 2020, durante a pandemia da Covid-19 para atendimento exclusivo, na ocasião, de pacientes acometidos pela doença e teve um investimento para sua implantação de mais de R$ 13 milhões. Em julho de 2022 passou a funcionar o pronto-socorro e hoje atende cerca de 500 pessoas diariamente e cerca de 15 mil por mês. Em 2024, o hospital começa a atender em clínica cirúrgica e em maternidade e neonatologia. Ainda está prevista a ampliação de leitos dos atuais 204 para 396. Atualmente, o custeio mensal do hospital é de cerca de R$ 17 milhões. A gerência é da Organização Social de Saúde (OSS) do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed). 

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