Notícia na íntegra

Quarta-feira, 26 de Maio de 2021 | Horário: 20:13

Prefeitura e Anvisa se reúnem para estruturar barreiras sanitárias em Congonhas

Ações começam nesta quinta-feira (27), no setor de desembarque

O secretário Municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, e especialistas e técnicos da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), se reuniram na manhã desta quarta-feira (26) com o superintendente da Infraero, João Márcio Jordão, o gerente de gestão operacional, Frits Harald Brems, Carina Oura, coordenadora regional da Anvisa em São Paulo, entre outros representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 O objetivo é organizar barreiras sanitárias no aeroporto de Congonhas, zona sul da capital, e evitar a entrada e disseminação da variante indiana da Covid-19. O encontro aconteceu na superintendência da Infraero, no próprio aeroporto.

 A ação no aeroporto de Congonhas será estruturada a partir desta quinta-feira (27), na lateral esquerda nas proximidades da área de desembarque. Serão realizadas ações de prevenção e orientações no combate à Covid-19 e das novas variantes, em especial, a cepa indiana.

 As equipes de Saúde atuarão das 7h às 23h. Caso alguma pessoa seja identificada com sintomas para o novo Coronavírus será encaminhada imediatamente para a Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Aeroporto - Doutor Massaki Udihara, a cerca de 900 metros do local. O transporte será feito com ambulância da rede municipal.

Terminais rodoviários

 A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciou ontem, terça-feira, (25) as barreiras sanitárias e ações de prevenção contra Covid-19 em dois terminais rodoviários da capital com 129 passageiros abordados.

 No Terminal Rodoviário do Tietê, às 13h, chegou um ônibus vindo de Belém com 10 passageiros, dos quais dois haviam passado pelo Estado do Maranhão. Eles preencheram um check-list de perguntas, mediram as respectivas temperaturas e não apresentaram sintomas e nem histórico de contato com pessoas com sintomas gripais.

 Já no Terminal Rodoviário do Jabaquara foram abordados 119 passageiros de seis ônibus. Nenhum deles apresentou sintomas gripais ou respiratórios.  A partir desta quarta-feira (26), no Terminal Rodoviário da Barra Funda, os passageiros receberão orientações por parte das equipes de saúde.

 A Secretaria informa que as equipes distribuíram material educativo, e acompanharam o desembarque de passageiros vindos de outros estados - que já identificaram variantes do vírus. Todos foram avaliados e orientados, e seguirão em acompanhamento e monitoramento dos serviços de saúde. As ações foram realizadas pela Supervisão Técnica de Saúde e Unidades de Vigilância em Saúde (STS/UVIS) Santana Jaçanã.




 Cidade preparada

 Na manhã desta quarta-feira (26) o prefeito Ricardo Nunes afirmou que a cidade de São Paulo está tomando as medidas necessárias de prevenção contra a terceira onda da variante indiana. Equipes de saúde estão nas rodoviárias e estarão nos portos e aeroportos fazendo a identificação para detectar as pessoas que tenham o sintoma. Ele disse que existe o risco de ter a terceira onda e, por conta disso, as equipes de Vigilância Sanitária estão alinhadas com essa questão e a Prefeitura está preparada.

 De acordo com o prefeito, o município tem 30 quartos de hotel reservados para levar as pessoas que tenham sintomas e possam ficar isoladas para fazer a quarentena.  Ele lembra que há 250 leitos de UTI prontos para entrar em funcionamento no prazo de uma semana se for necessário.

 A declaração foi realizada durante cerimônia em que a Prefeitura de São Paulo recebeu a doação de mil cestas básicas de 126 cartórios registrados na cidade. O evento que foi realizado na sede da Cruz Vermelha Brasileira, no bairro de Indianópolis, Zona Sul.

 Nunes explicou que a Prefeitura está atuando na prevenção. “Não esperamos acontecer para tomar ação, isso é muito importante. A gente pode, em algum momento, errar pelo excesso, mas a Prefeitura de São Paulo nunca vai errar pela omissão”.

 Quando foi identificada a variante da Índia no navio que aportou no Maranhão, a Prefeitura de São Paulo fez várias reuniões. “Fomos nós que fizemos a proposta para a Anvisa e para o Ministério da Saúde para ter uma ação bem efetiva para fazer a prevenção das pessoas que chegam do Maranhão”, disse.

 O prefeito citou ainda que nesta manhã, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, participou de uma reunião com o secretário estadual da Saúde Jean Gorinchteyn, e salientou o trabalho em conjunto que vem sendo realizado entre a Prefeitura e os governos de São Paulo e Federal.

 Durante coletiva, o prefeito foi questionado sobre a informação divulgada pelo Instituto Adolfo Lutz de que uma pessoa passou pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi identificada com a variante indiana e, depois, embarcou para o Rio de Janeiro.

 Ricardo Nunes disse que está sendo feito o rastreamento para saber em quais lugares esta pessoa passou na cidade de São Paulo e que estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para evitar que a variante indiana se espalhe na capital.  “A população de São Paulo pode ter certeza. Nós estamos preparados, antenados para o caso de uma segunda onda”

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