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Sexta-feira, 23 de Setembro de 2022

Prefeitura de São Paulo ultrapassa a marca de 200 jardins de chuva na cidade

Horário: 00:00
Nesta primavera, a cidade comemora a marca de 229 jardins de chuva. Um aumento de mais de 100% em relação à 2017, quando São Paulo somava 23 desses jardins

Com a meta de reduzir os impactos causados em zonas de alagamento, o programa Jardins de Chuva traz soluções baseadas na natureza e que também aumentam as áreas verdes inovadoras da cidade. A iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), contribui de forma eficiente para maior permeabilidade do solo, através de uma drenagem natural das águas das chuvas, além de deixar a cidade ainda mais bonita.

São várias iniciativas dentro do programa : o jardim de chuva, as vagas verdes, os bosques de conservação, calçadas com poços de infiltração, Land Art, escadarias verdes e biovaletas. Ao todo, somam 229 tipos de intervenção verde, em todas as regiões da cidade. Só neste ano, o programa foi implantado em 27 áreas e outras 28 estão em estudo ou com o projeto em andamento . A meta é chegar até 2024 com 400 novas unidades.

O jardim de chuva absorve 30% mais a água que o jardim tradicional, o que favorece o escoamento mais rápido e eficiente, além de alimentar os aquíferos . Ele é feito em uma área escavada com cerca de 1,20 m de profundidade e, inicialmente, preenchida com entulho reciclado/rachão. Sobre esse material poroso, é recolocada a terra com composto orgânico produzido pelos pátios de compostagem. Em cima disso, são colocadas as plantas de pequeno ou médio porte.

Saiba mais sobre as outras soluções baseadas na natureza:

  • Jardim de chuva tradicional: filtram parte da água pluvial e evitam o acúmulo na superfície, por meio de uma rede de drenagem;
  • Vagas verdes: vagas de estacionamento de carro, no leito das vias, é utilizado para criar um microambiente diferenciado, com a função de captar água.
  • Bosques de conservação urbana: são pequenas florestas heterogêneas, criadas em espaços urbanos, com espécies arbóreas e arbustivas nativas, endêmicas e atrativas para a fauna da cidade. Os bosques visam a conservação, preservação e enriquecimento da biodiversidade, além da melhoria da qualidade de vida dos munícipes.
  • Calçadas com poços de infiltração: são poços de infiltração para águas pluviais construídos nas faixas verticais das calçadas. Estes são instalados em pequenos locais onde não há espaço suficiente para implantar os jardins de chuva.
  • Land Art: arte realizada em terreno natural. A própria área verde é trabalhada de modo a integrar-se à obra.
  • Escadarias verdes: canteiros criados com uso de vegetação ornamental para contenções hídricas. As plantas recebem as águas pluviais da escada e reduzem a velocidade até chegar no chão.
  • Biovaletas: jardim que capta as águas das chuvas, filtra e reduz os sedimentos antes de devolvê-la para o sistema de drenagem pluvial. Além destes benefícios, reduz a velocidade das águas que correm pela via.

Confira aqui a lista de jardins de chuva distribuídos pelas Subprefeituras. 

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