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Sexta-feira, 10 de Dezembro de 2021 | Horário: 19:35

Prefeitura celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos com homenagens à consciência cidadã e à democracia

Durante cerimônia realizada na noite desta sexta-feira (10), no MuBe, forem entregues os prêmios Alceri Gomes, de Memória e Verdade e Dom Paulo Evaristo Arns

A Prefeitura de São Paulo encerrou nesta sexta-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos, o 9º Festival de Direitos Humanos. A data foi celebrada com cerimônia no Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MuBe), no bairro dos Jardins, onde foram entregues os prêmios Dom Paulo Evaristo Arns e Alceri Maria Gomes da Silva. O evento foi transmitido virtualmente pelo canal do YouTube da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), realizadora do Festival.

O Festival teve início em 4 de dezembro, quando a cidade sediou ações culturais e de capacitação voltadas para o incentivo da participação cidadã na garantia de direitos e à reflexão sobre o aprofundamento das desigualdades no contexto da pandemia.

“Celebrar a promoção e a defesa dos direitos humanos é essencial para seguirmos no propósito de construir uma São Paulo mais humana, o que se reveste de maior importância no momento atual, em que há um aumento das desigualdades sociais como reflexo da pandemia”, declarou Claudia Carletto, secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania. “Por meio da arte, oficinas de formação, da troca de conhecimentos e vivências, o Festival estimulou a conscientização e a participação cidadã, ensinando que direitos humanos significam, acima de tudo, respeito ao próximo”, complementou.

Sobre as premiações

O prêmio Dom Paulo Evaristo Arns, que reverencia quem luta pelos direitos humanos na cidade de São Paulo, está em sua 8ª edição. Em 2020, O vencedor do 7º Prêmio Dom Paulo Evaristo Arns foi o Padre Júlio Lancellotti, e neste ano, foi concedido à Mãe Kelly D'Angiles.

Uma honraria à preservação da memória e à busca pela verdade das violações às pessoas ocorridas durante o período da ditadura militar foi o foco do prêmio Alceri Maria Gomes da Silva. No ano passado, Anivaldo Padilha, cientista social e líder da igreja metodista, que foi torturado durante 22 dias seguidos em 1970 pelo regime militar, foi o principal homenageado, com menções honrosas à psicanalista; também foram reverenciados a ex-presa política Dodora Arantes e a organização não governamental Cufa - Central Única das Favelas.

Em 2021, a organização Mães de Maio foi a principal premiada, e as menções honrosas foram para Maurice Politi, na categoria pessoa física e à Luis Nassif do Jornal GGN, na categoria pessoa jurídica.

O Prêmio Nelson Mandela, que destaca iniciativas comprometidas com os direitos da população negra e dos demais grupos étnico-raciais no município de São Paulo, desenvolvidas por associações, fundações, organizações não governamentais, núcleos religiosos e artísticos, foi entregue em 6 de dezembro, em cerimônia realizada no Aristocrata Clube, importante espaço de resistência e encontro do movimento negro paulista.

Durante a cerimônia foram entregues os prêmios da edição 2020 (três vencedores) e 2021 (dois vencedores), às iniciativas das organizações APROFE -Associação Pró Falcêmicos, SIEMACO (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo), à Unidos de Vila Maria, Instituto Akhanda e ao Movimento Black Money.

Exposição Idades: Vidas em Atividade

Outro destaque da programação foi a exposição fotográfica “Idade: Vidas em Atividade”, que retrata pessoas idosas participantes de serviços da Prefeitura de São Paulo com foco no envelhecimento ativo, registradas pelas lentes do fotógrafo Piti Reali. A exibição ficou em cartaz na Praça das Artes entre 06 e 10 de dezembro, espaço que também recebe um painel sobre o Programa Recorda SP, iniciativa de valorização da pessoa idosa da cidade de São Paulo, com objetivo de resgatar e registrar experiências e memórias.

O Festival

A nona edição do Festival dos Direitos Humanos é desenvolvido desde 2013 pelo Departamento de Educação em Direitos Humanos da SMDHC. Promoveu atrações presenciais e virtuais elaboradas com base nas propostas feitas pelas coordenações da secretaria, que trabalham na formulação e na implantação de políticas públicas para as populações vulneráveis da cidade, como povos indígenas, idosos, pessoas em situação de rua, igualdade racial, população LGBTI, juventude, criança e adolescente entre outras pautas. Todas as atividades são gratuitas, e a presença, em muitas delas, deu direito a certificados de participação que podem valer como créditos complementares em instituições de ensino.

Mais de 5.300 pessoas participaram das atividades presenciais e online ao longo dos quatro dias de programação (4 a 08/12).

Dia Internacional dos Direitos Humanos

A realização do Festival também celebra o Dia Internacional do Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro. Nesta data, em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento elaborado quando o mundo se recuperava dos efeitos do conflito da Segunda Guerra Mundial.

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