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Quinta-feira, 22 de Junho de 2023 | Horário: 13:42
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Prefeito assina decreto que autoriza processo de desapropriação de áreas para criação do Parque Morro Grande

Local, situado na Zona Norte da cidade, tem mais de 500 mil metros quadrados. Investimento da Administração Municipal será de R$ 55 milhões

O prefeito Ricardo Nunes deu mais um passo para a criação do Parque Municipal Morro Grande, na Zona Norte, ao assinar nesta quinta-feira (22) o decreto que declara de utilidade pública, para desapropriação, os imóveis particulares dessa área. Após essa fase, serão iniciados os projetos e as obras para implantação da estrutura. O investimento será de R$ 55 milhões. O Programa de Metas da Prefeitura estabelece a entrega de oito parques até 2024, sendo que três deles já foram entregues.

A assinatura do decreto, que será publicado no Diário Oficial da Cidade desta sexta-feira (23), ocorreu logo após o prefeito ser abordado por moradores enquanto visitava a região da Freguesia/ Brasilândia, durante a ação Prefeitura Presente. “Queria agradecer a vocês por trabalharem, batalharem, lutarem. A gente vinha descendo a rua e vocês trouxeram essa demanda. Pedi para o chefe de gabinete, Vitor Sampaio, preparar um decreto e está assinado”, disse Nunes. O prefeito complementou que o parque terá 55 hectares (544.878,00 m²).

A ação Prefeitura Presente é realizada uma vez por semana, quando o prefeito passa o dia em alguma região da cidade, visita equipamentos do bairro para vistoriar obras, realizadas ou em andamento, além de ouvir a população para saber o que precisa ser feito. “Sempre fui muito ativo de estar nos bairros. Mais do que visitar é já trazer a solução", disse Ricardo Nunes.

Moradores da região e integrantes de associações em prol da criação do parque também estiveram presentes.

Importância da área

A ampliação das áreas verdes do município, que tem atualmente 111 parques municipais, favorece a criação de benefícios indiretos e diretos para os seus moradores, como a conservação das áreas permeáveis, que têm grande importância para evitar a ocorrência de enchentes e os danos decorrentes delas, a proteção da vegetação nativa, a garantia de espaços de lazer e contemplativo para a população, entre outros serviços ambientais previstos do Plano Municipal de Conservação e Recuperação das Áreas Prestadoras de Serviços Ambientais – PMSA (Res. CADES 202/19).

Conforme o mapeamento técnico realizado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente para o Plano Municipal da Mata Atlântica – PMMA (Res. CADES 186/17), o parque possui remanescentes do bioma Mata Atlântica, incluindo Bosques Heterogêneos e Campos Gerais.

Segundo o Plano Diretor Estratégico (Lei 16.050/14), a área está dentro da Macrozona de Proteção Ambiental e da Macroárea de Conservação e Recuperação. Além disso, do ponto de vista geotécnico, é uma área imprópria à ocupação urbana. Também faz parte das Zonas Especiais de Preservação Ambiental – ZEPAM, que são porções do território destinadas à proteção de ocorrências ambientais isoladas, como remanescentes de vegetação significativa e paisagens naturais notáveis, por exemplo. As sessões do zoneamento, das quais a área do parque pertence, reforça ainda mais a necessidade da sua criação.

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