Prefeitura de São Paulo

O ano letivo de 2021 nas escolas da rede municipal de São Paulo continuou com a ampliação do atendimento presencial dos estudantes. Hoje começaram as atividades do projeto de recuperação que abrange alunos de todos os ciclos de ensino com ações dentro e fora da escola. O limite de atendimento das escolas não está mais restrito a 35% das matrículas, e sim à capacidade física das unidades, desde que se mantenha o distanciamento de um metro entre um aluno e outro, de acordo com as regras do Plano São Paulo.

Os estudantes matriculados nas EMEIs e escolas de ensino fundamental e médio podem ser atendidos na forma presencial e em sistema de revezamento semanal em, no máximo, duas turmas. Já nos Centros de Educação Infantil (CEIs), podem ser atendidos 60% das crianças e bebês matriculados, sem revezamento.

Os protocolos sanitários de prevenção seguem sendo adotados, como uso de máscaras, álcool gel e higienização dos ambientes. A recomendação é para que as pessoas com qualquer sintoma de Covid-19 procurem auxílio médico e não compareçam à unidade educacional. Já os estudantes que compõem o grupo de risco devem permanecer em atendimento remoto.

De acordo com a Lei nº 17.437, o retorno dos estudantes às atividades presenciais será facultativo, a critério dos pais ou responsáveis, enquanto durar o período de emergência ocasionado pela pandemia do novo coronavírus.

Projeto de recuperação

Todos os estudantes tem acesso às atividades de recuperação, sendo que os que apresentam mais defasagem na aprendizagem em relação à ano/série em que estão matriculados, vão participar da recuperação paralela no contraturno escolar.

O projeto para o segundo semestre do ano letivo prevê, ainda, uma dedicação especial às crianças em fase de alfabetização. A Secretaria Municipal de Educação fará uma sondagem com todas as crianças, que serão atendidas no sistema presencial, além disso vai implementar trilhas de atividades específicas e fazer o acompanhamento da evolução das aprendizagens.

Estudantes matriculados a partir do 3º ano do ensino fundamental que não atingiram os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento propostos para cada ano do ciclo no currículo da cidade, vão participar da recuperação paralela, aplicada no contraturno escolar, e contínua, planejada pelos docentes, por meio de estratégias diferenciadas que os levem a superar dificuldades.

As ações de recuperação contínua deverão ser realizadas em todos os componentes curriculares com carga horária mínima de duas horas-aula, diária para o estudante, por meio de atividades assíncronas.