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Segunda-feira, 25 de Julho de 2022 | Horário: 11:25

Cadastro de Edificações supera os registros em papel e microfilme para se tornar 100% digital

Acervo de quase 50 anos está preservado na Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, bem como o equipamento usado para a sua leitura

Quem acessa atualmente o Cadastro de Edificações (CEDI) 100% on-line do município não faz ideia de como essa história começou. São quase 50 anos de vida até a chegada de um serviço totalmente digital, memória que está preservada até os dias de hoje na Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).

Quando o CEDI foi criado em 1976, as informações dos imóveis da cidade eram conferidas em relatórios de papel. Esse processo perdurou por uma década até que, em 1986, deu-se o primeiro salto tecnológico e esses documentos passaram para o formato de microfilmes - tipo de filme fotográfico que precisava da ajuda de uma máquina, um leitor de pequeno porte. Tanto os microfilmes quanto o leitor estão sob a guarda da Coordenadoria de Cadastro, Análise de Dados e Sistema Eletrônico de Licenciamento (CASE).

Os microfilmes eram gerados pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo (PRODAM). Cada um deles armazenava informações de 6.750 imóveis e seus respectivos dados como área construída, ano de construção, área do terreno e código da situação do imóvel (regular ou irregular).

Todas essas informações eram impossíveis de serem vistas a olho nu. Para visualizá-las, a Prefeitura utilizava um leitor que, após a inserção do microfilme na parte inferior do equipamento, projetava na tela as informações características do CEDI.

Jorge Gonçalves de Macedo, engenheiro de CASE, revela que os funcionários da Prefeitura adotavam uma estratégia de precaução para que o leitor sempre estivesse em condições de uso. “O leitor funcionava com uma lâmpada específica, que só era vendida em uma loja da Santa Ifigênia. Para evitar o corre-corre caso a lâmpada queimasse, era mantida sempre uma lâmpada reserva na divisão”, contou.

Para facilitar a consulta dos técnicos da Prefeitura, os microfilmes eram organizados em pastas, de forma numérica por setor, quadra e lote das edificações. Importante destacar que eles indicavam somente os dados do imóvel referentes ao seu primeiro lançamento no CEDI. A partir daí, para consultar alterações no imóvel, os funcionários precisavam acessar vários sistemas em terminais de computador.

Os microfilmes foram utilizados como material de consulta até 2010. Isso porque neste ano foi concluída sua digitalização e a integração automática e em tempo real com demais bancos de dados da Prefeitura, possibilitando o levantamento ágil das informações diretamente do computador.

Para o munícipe, o cenário ficou ainda mais favorável em 2013, quando as solicitações de documentos referentes ao CEDI passaram a ser feitas pela internet. Desde então, o cidadão pode solicitar e receber, sem sair de casa, três tipos de documentos: Certificado de Regularidade, Histórico da Edificação e Notificação de Irregularidade.

Para saber mais sobre o CEDI e utilizar o serviço, acesse aqui.


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