Notícia na íntegra

Segunda-feira, 5 de Junho de 2023 | Horário: 17:31

Cobertura vegetal na cidade de São Paulo ultrapassa 50% do seu território

Anúncio foi feito nesta segunda pelo prefeito para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente

A cidade de São Paulo chegou a 54,13% de cobertura vegetal em seu território, o que significa melhora na qualidade do ar, redução da temperatura e da poluição, além de aumentar a permeabilidade do solo e regular o curso de rios. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, pelo prefeito Ricardo Nunes, durante o lançamento do Plano Estadual de Meio Ambiente, no Parque Ecológico do Tietê.

Para comemorar Semana do Meio Ambiente, a Prefeitura, por meio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), realiza diversas atividades nos 31 parques da cidade até domingo (11), como rodas de conversas, oficinas, palestras, aulas abertas, trilhas, exposições, workshops, caminhadas, plantio de mudas, pinturas e visitas às escolas, além de cursos de educação ambiental e aulas abertas (veja mais).

No levantamento mais recente, de 2020, a cidade contava com 48,18%. “Vamos publicar nos próximos dias nosso material técnico, científico, com essa grande conquista”, comemorou o prefeito. A cidade tem 111 parques, eu já inaugurei três e vou inaugurar mais cinco, e a gente vai continuar fazendo essas ações importantes de proteção do meio ambiente”, afirmou. 

Ao fazer o anúncio, o prefeito ressaltou ainda dois prêmios recentes que comprovam o compromisso de São Paulo com o meio ambiente e os resultados desse engajamento: o certificado de Cidade Árvore do Mundo (Tree Cities of the World), obtido em março deste ano, e o de Capital Verde, pelo Comitê Setorial de Cidades Sustentáveis e Resilientes da Assembleia Geral da União das Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI), do ano passado. 

A análise se baseou em imagens de satélite da Constelação Planet, através do Índice de Vegetação de Diferença Normalizada (Normalized Difference Vegetation - NDVI), disponíveis no Google Earth Engine (GEE). 

O NDVI é um índice que varia de -1 a 1, em que valores entre -1 e 0 indicam vegetação sem atividade ou alvos não vegetais; valores entre 0 e 0,33 indicam vegetação com algum tipo de deficiência; valores entre 0,33 e 0,66 indicam vegetação moderadamente sadia; e valores entre 0,66 e 1 indicam vegetação muito sadia. Desses valores, florestas tendem a ter valores mais próximos de 1, enquanto gramas e vegetações mais esparsas tendem a ter valores mais próximos de 0,33. 

Além do trabalho de plantio, o prefeito ressaltou a importância do combate ao desmatamento. “Estamos sendo rigorosíssimos com a fiscalização nas questões ambientais, usando drones, helicópteros, inteligência, mapeamento, sistema de satélite para que a gente possa inibir as ações de desmatamento antes que elas se concretizem”, disse Nunes. 

O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ravena, lembrou que o levantamento é importante para direcionar o aumento de áreas verdes para as áreas menos arborizadas da cidade. 

A marca de 50% estava prevista no Programa de Metas 2021 – 2024 da Prefeitura, mas esse item foi alterado na revisão do programa, divulgada em abril, e passou a contar com o plantio de 180 mil árvores nativas de modo a expandir o bioma da Mata Atlântica e manter a cobertura vegetal do município. 

“Mas não abandonamos a contagem nem o mapeamento da cobertura vegetal. A gente fez o último levantamento agora, considerando janeiro, fevereiro e março", disse. O secretário ressaltou que, anualmente, somente a SVMA planta entre 35 mil e 37 mil árvores. 

Compromisso 

Garantir uma cidade mais verde é compromisso registrado no Plano Diretor Estratégico da cidade, que trouxe determinações e diretrizes para a elaboração dos chamados Planos Verdes: Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica – PMMA, Plano de Conservação e Recuperação de Áreas Prestadoras de Serviços Ambientais – PMSA, Plano Municipal de Arborização Urbana – PMAU, e o Plano Municipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres – PLANPAVEL.   

Os impactos relevantes para a adaptação da cidade são importantes dentro do Plano de Ação Climática do Município de São Paulo (Mata Atlântica, precisamos de você!) - importante instrumento que estabelece a adoção de medidas para tornar a cidade neutra na emissão de carbono até 2050, considerando a mitigação de emissões de gases de efeito estufa, a adaptação aos impactos do clima e a equidade da distribuição desses benefícios à toda a população.   

Conheça os parques e unidades de conservação municipais, os Planos Verdes e o PlanClimaSP  

PMMA    

O Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA) tem como foco orientar e permitir que os municípios atuem de forma proativa na preservação e recuperação da vegetação nativa da Mata Atlântica. O trabalho teve três etapas ao todo: Diagnóstico, Definição de Áreas Prioritárias e Plano de Ação.  

PMSA    

O Plano de Conservação e Recuperação de Áreas Prestadoras de Serviços Ambientais – PMSA incentiva políticas públicas e iniciativas para a manutenção e restauração das áreas prestadoras de serviços ambientais. O principal mecanismo do PMSA é o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) para proprietários de imóveis que recuperam os ecossistemas.  

PMAU    

O Plano Municipal de Arborização Urbana (PMAU) está estabelecido como ação prioritária no Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo. Ele tem o objetivo de definir o planejamento e a gestão da arborização com a meta de aumentar a resiliência da cidade às mudanças climáticas, melhorar a paisagem e a satisfação da população, tomando como base os princípios da ecologia e das cidades inteligentes.  

O Plano Municipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres (PLANPAVEL) é um instrumento de planejamento e gestão que tem como objetivo estabelecer uma política para fornecer e administrar áreas verdes e de proteção do patrimônio ambiental da capital.  

PLANCLIMA SP    

O Plano de Ação Climática do Município de São Paulo, PlanClima SP, foi elaborado para identificar e potencializar ações na cidade que respondam às mudanças climáticas das últimas décadas, sempre incluindo a questão do clima no processo decisório. São 43 as ações prioritárias. O foco é implementar medidas que levem à neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2050. 

 

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