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Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2021 | Horário: 19:19

Saúde esclarece dúvidas sobre vacinação contra a Covid-19

Profissionais de saúde que atendem diretamente a pacientes com a doença nas redes pública e privada da capital são os primeiros vacinados

A vacinação contra a Covid-19 na cidade de São Paulo começou no dia 19 de janeiro, com a chegada de 203 mil doses da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Na segunda-feira (25), o município recebeu 165.300 doses do imunizante de Oxford/AstraZeneca, desenvolvido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

No total, a cidade recebeu 368.300 vacinas, que num primeiro momento serão aplicadas nos profissionais da saúde que atuam na linha de frente do atendimento à Covid-19 (enfermarias e UTIs Covid-19) públicos e privados, prontos-socorros, UPAs, AMAs, UBS (profissionais da ponta para atendimento de sintomáticos respiratórios) e os profissionais que trabalham no SAMU Resgate. Também fazem parte do grupo prioritário idosos residentes em Instituições de Longa Permanência (ILPI) e indígenas.

Com o início da campanha, também começaram a surgir dúvidas. Entre elas, sobre a vacinação da população em geral. Neste caso, a campanha começará à medida que a cidade receber mais lotes de vacinas e tão logo for concluída a imunização dos públicos-alvo dessa primeira etapa. Seguindo os planos estadual e nacional de imunização, terá início a vacinação, gradativa, dos grupos populacionais prioritários.

Para esclarecer possíveis dúvidas sobre a vacinação, acompanhe abaixo uma lista de perguntas e respostas elaborada com a colaboração técnica da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS), sobre a primeira fase da campanha. E não deixe de seguir com os cuidados individuais e coletivos para se proteger do coronavírus: use máscara, higienize bem e constantemente as mãos e evite aglomerações.

Os lotes de vacinas já recebidos pelo município são destinados a quais públicos e por qual razão? Quais foram os critérios para definir as prioridades?
A prioridade é imunizar os profissionais de saúde que atendem diretamente a pacientes com Covid-19 e a população mais vulnerável. Por isso, a primeira fase da imunização é direcionada a equipes das redes pública e privada que atuam na linha de frente no combate à doença na cidade de São Paulo. Inicialmente, estão sendo vacinados os profissionais que atuam na assistência direta a pacientes com Covid-19 em enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais públicos e privados, em prontos-socorros, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Além disso, serão imunizados nessa primeira etapa 1.800 indígenas e colaboradores que atendem nas aldeias, 15.785 residentes e trabalhadores de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e pessoas com deficiência com mais de 18 anos de idade que vivem em residências inclusivas mantidas pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads).

Quando as pessoas que foram vacinadas nessa primeira fase receberão a segunda dose?
O esquema vacinal será de duas doses, com intervalo de 14 a 28 dias entre elas, no caso da Coronavac, e com intervalo de 4 a 12 semanas no caso do imunizante de Oxford/AstraZeneca.

Quando os profissionais de saúde que não atuam na linha de frente no combate à Covid-19 serão vacinados?
Serão vacinados à medida que a gestão municipal receber mais remessas de vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI).

E quando serão imunizados os servidores e colaboradores, inclusive terceirizados, que atuam em setores administrativos e na prestação de serviços como limpeza e manutenção?
Também quando o município de São Paulo receber novos lotes de imunizantes. A meta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é vacinar todos os trabalhadores que atuam em equipamentos de saúde.

De que forma os profissionais estão sendo avisados sobre a data, o horário e o local em que serão vacinados?
Cada profissional será avisado pela administração do respectivo local de trabalho.

Como deve proceder quem trabalha em dois equipamentos de saúde?
Recomenda-se receber a vacina no local de trabalho que primeiro oferecer e avisar a administração do outro equipamento.

É obrigatório tomar a vacina?
Não é obrigatório, mas é recomendável pois a vacina é a forma mais eficaz de se proteger contra a Covid-19.

Se um profissional de saúde não quiser tomar a vacina ele pode ceder sua vaga para outro colega?
Não. Cada profissional poderá ser vacinado quando for convocado pela administração do equipamento de saúde em que trabalha.

Familiares de profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate à Covid-19 também terão prioridade?
Não. Poderão ser vacinados posteriormente caso atendam aos requisitos dos grupos prioritários do plano de vacinação vigente.

Será possível escolher qual tipo de vacina tomar?
Não. A distribuição e aplicação das vacinas serão feitas conforme a disponibilidade dos lotes que a SMS receber de cada imunizante. Além disso, não há razão para dar preferência a uma vacina ou outra pois ambas, já aprovadas e liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são eficazes e seguras.

Quem tomar a primeira dose de uma vacina poderá tomar a segunda dose de outra?
Não. A primeira e segunda doses devem ser do mesmo imunizante. Não podem ser administrados tipos diferentes de vacinas em uma mesma pessoa.

Como a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) tem feito o controle de quem está sendo imunizado?
Todas as doses de vacinas administradas estão sendo registradas em um banco de dados oficial pelas unidades de saúde. O Programa Municipal de Imunização (PMI) da SMS também faz um controle próprio do número e tipos de doses aplicadas e de estoque.

Os servidores e colaboradores da rede municipal precisam apresentar quais documentos para serem vacinados?
É recomendável apresentar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou algum outro documento pessoal.

Quem já teve Covid-19 também deverá tomar a vacina?
Sim, pois ainda não há evidências científicas suficientes que garantam que quem já teve a doença está imune a uma nova infecção.

Quem não deve tomar a vacina, quais são as contraindicações? Em caso de quais tipos de alergias o imunizante é contraindicado?
Quem tiver alergia a algum dos princípios ativos, como hidróxido de alumínio, hidrogenofosfato, dissódico dihidrogenofosfato de sódio e cloreto de sódio, no caso da vacina do Butantan, e L-Histidina monoidratado, cloreto de magnésio hexaidratado, polissorbato 80, etanol, sacarose, cloreto de sódio, edetato dissodico di-hidratado, no caso da vacina da Fiocruz. Além disso, quem apresentar reação adversa grave após tomar a primeira dose, o que não foi registrado no município até o momento, não deverá tomar a segunda dose.

Se a pessoa estiver com sintomas de Covid-19 pode ser vacinada?
Não. Neste caso a pessoa deve procurar um serviço de saúde e seguir as orientações médicas.

Quais os possíveis efeitos colaterais das vacinas e quanto tempo eles podem durar?
Os estudos clínicos demonstraram que em alguns casos pode ocorrer dor no local da aplicação sem necessidade de quaisquer tipos de intervenção médica.

Há algum cuidado necessário pré e pós-vacinação?
Não.

Quanto tempo após tomar a vacina a pessoa estará imunizada?
Tanto a Coronavac como a Oxford/AstraZeneca atingem a eficácia total após a administração de duas doses. Como explicado anteriormente, no caso da Coronavac, o intervalo entre as doses é de 14 a 28 dias. Já o imunizante de Oxford/AstraZeneca é administrado com intervalo de 4 a 12 semanas entre as doses.

Quando a população em geral começará a ser vacinada?
À medida que a cidade receber mais lotes de vacinas e tão logo for concluída a imunização dos públicos-alvo já mencionados dessa primeira etapa terá início a vacinação, gradativa, dos grupos populacionais prioritários.

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