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Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2021 | Horário: 16:22

Dengue: redobre os cuidados contra o mosquito no verão

Chuva e temperatura elevada são fatores que influenciam na incidência do Aedes aegypti

O verão é reconhecidamente uma estação chuvosa. E a cidade de São Paulo tem tido recorrentes exemplos, com pancadas de chuvas bem características do período. Somado às altas temperaturas, o momento pede atenção redobrada para os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças conhecidas como arboviroses (zika, chikungunya e febre amarela).

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS), já acionou o alerta máximo para o risco de proliferação do mosquito. As Unidades de Vigilância em Saúde (UVIs) estão preparadas para fazer a melhor prevenção possível contra o Aedes aegypti e, consequentemente, o aumento dos casos de dengue.

Mas o trabalho da Covisa sozinho não basta. A população é corresponsável no combate e no trabalho preventivo ao eliminar da própria casa os possíveis criadouros de larvas como vasinhos, garrafas, pratos e qualquer outro objeto que possa acumular água parada. Esse cuidado é primordial para evitar a proliferação do mosquito, pois elimina o transmissor ainda na sua fase inicial.

“A fase de larva, na qual é focada a prevenção, exige uma corresponsabilidade dos agentes de endemias junto com a população”, destaca Wernner Santos Garcia, diretor de vigilância e zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Nessa ação conjunta, também é importante receber os agentes em casa para o trabalho de controle da Vigilância em Saúde.

Todos os profissionais da Covisa usam identificação e estão instruídos sobre as regras de biossegurança para evitar a contaminação pelo coronavírus, como uso de máscaras, do álcool em gel e não gerar aglomerações. Além disso, são testados periodicamente e as ações são localizadas no quintal da casa.

O ciclo de prevenção é complementado pelas ações de pulverização e bloqueio de criadouros realizados pela Covisa. A aplicação de inseticida nos bairros é uma ação paliativa, que pega o mosquito na fase alada, ou seja, no fim do estágio do mosquito da dengue.

Já o bloqueio de criadouros é feito nos imóveis a partir de uma notificação de caso de arbovirose suspeita ou confirmada. Tem como objetivo interromper a transmissão da doença. Visa à eliminação das formas imaturas do vetor por meio do controle mecânico e/ou uso de produtos químicos ou biológicos e a busca ativa de casos secundários.

Números

Em 2020, a cidade de São Paulo registrou 1.999 casos de dengue (coeficiente de incidência de 16,7 casos /100.000 habitantes) e nenhuma morte. Uma queda vertiginosa se comparado ao ano de 2019, quando a cidade teve 16.966 casos confirmados (coeficiente de incidência de 143,6 casos /100.000 habitantes) e três mortes.

Os distritos administrativos com maior número de casos na cidade de São Paulo em 2020 foram Tremembé (89 casos), Brasilândia (69), Penha (67 casos), Jardim São Luís (65) e Arthur Alvim (60).

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