Notícia na íntegra

Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2021 | Horário: 16:03

Cidade de São Paulo permanece na fase amarela do Plano São Paulo

Governo do Estado anunciou recalibragem de regras e a reclassificação de regiões do Plano São Paulo para controle da pandemia e liberação de atividades econômicas não essenciais

A cidade de São Paulo permanecerá na fase amarela do Plano São Paulo. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (08) em entrevista coletiva realizada no Palácio dos Bandeirantes, quando o Governo do Estado também anunciou a recalibragem de regras e a liberação de atividades econômicas não essenciaisA próxima reclassificação está prevista para 5 de fevereiro.

“Reconhecendo todos os esforços feitos pela população, nós estamos atualizando o Plano São Paulo de maneira a permitir o funcionamento de todos os estabelecimentos econômicos e todas as atividades também na fase laranja. Esse é um voto de confiança à população, de reconhecimento a quem está fazendo o seu trabalho, mas também que exige uma enorme responsabilidade de todos nós”, disse a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.

Esta foi a 17ª classificação do Plano São Paulo. Com a capital, 90% da população do estado segue na fase amarela, a terceira de cinco escalas de flexibilização. Os outros 10% do estado se encontram na Fase Laranja, mais restrita. A classificação do estado nestas fases serve como garantia para que não haja uma superlotação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de uma forma abrupta, que impediria a desassistência da população, e assim garantir que toda a população possa ser acolhida.

“Mais importante do que trabalhar com restrições setoriais de acordo com a fase, é importante que se sigam os protocolos sanitários. É importante que as pessoas sigam aquilo que é recomendado e a capacidade dos serviços”, disse o coordenador do Centro de Contingência Covid-19, Paulo Menezes.

Frente ao aumento dos índices da Saúde, o Centro de Contingência do Covid-19 revisou o Plano São Paulo, do Governo do Estado. A ação teve como objetivo a criação de novos indicadores de internações, taxas de ocupação de leitos e de óbitos, com a revisão dos critérios de uma forma mais atualizada, flexibilizando horários de funcionamento e liberando certas atividades restritas, como salões de beleza e academias.

“No processo desta pandemia nós aprendemos que o problema não está nos ambientes controlados. O aumento da transmissibilidade ocorre nos bares, no lazer noturno, nas atividades que ocorrem à noite nas baladas, nas festas e nas comemorações. É nesse ponto que o plano mudou consideravelmente, pois estamos orientando as pessoas para que durante o dia exerçam as suas atividades normais, com todos os cuidados quando existe a necessidade de sair de casa, mas que a partir de determinado horário as pessoas procurem não participar de nenhum tipo de evento, que é onde as evidências apontam que há maior transmissibilidade, com maior intensidade“, disse o coordenador executivo do Centro de Contingência Covid-19, João Gabbardo.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, a maioria das pessoas continua colaborando com as principais recomendações das vigilâncias sanitárias para evitar a disseminação do vírus, especialmente nos setores de comércio e serviços. No entanto, os números são impactados diretamente pelas pessoas que não colaboram.

“A epidemia infelizmente recrudesceu por culpa de poucos, que infelizmente impactaram nas nossas estatísticas. Poucos que não respeitaram as normas sanitárias e as orientações da Saúde. Pessoas que se aglomeraram, não usaram máscara, festejaram de uma forma irresponsável e que colocaram tanto os seus familiares quanto amigos em risco”, disse o secretário.

 

Flexibilidade
O Centro de Contingência do coronavírus permitiu a ampliação de expediente e do rol de estabelecimentos liberados nas fases amarela e laranja, mas recomenda expressamente que a população evite circular à noite, após o fechamento do comércio. As restrições de atividades têm grandes mudanças nesta reclassificação, que passa a valer na próxima segunda (11).

Academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros e parques estaduais passam a poder funcionar na fase laranja. Todas as atividades liberadas podem funcionar por até oito horas diárias, e não mais apenas quatro, e a capacidade de público também sobe de 20% para 40%. Porém, todos os estabelecimentos devem encerrar o atendimento presencial às 20h.

O atendimento presencial terá que ser encerrado às 22h em todos os setores. Nos bares, onde o consumo local está totalmente proibido, as portas devem fechar ao público mais cedo, às 20h. Atividades não essenciais que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.

“A meta principal é evitar aglomerações e voltar a reduzir o fluxo de pessoas em horários específicos”, afirmou Patricia Ellen. “O grande objetivo neste momento é reduzir a circulação do vírus. Nós precisamos reduzir aglomerações, e elas acontecem principalmente no período da noite”, acrescentou.


Critérios de saúde
Os novos critérios de avaliação de indicadores de internações, ocupação de leitos e mortes por COVID-19 levou o Governo do Estado a endurecer a possibilidade de progressão de qualquer região novamente à fase verde, que permite a maioria das atividades não essenciais com menos restrições de horário e público. Cada região passa a precisar alcançar 30 internações por 100 mil habitantes e três mortes por cem mil habitantes nos últimos 14 dias, além de passar 28 dias seguidos na fase amarela antes de avançar.

Os critérios de saúde na fase laranja também ficam mais rígidos. O limite máximo da taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para COVID-19 passa de 75% para 70% em cada região. Também há mudanças nos indicadores de variação para casos, mortes e internações, com parâmetros para todas as fases do Plano São Paulo. Se a ocupação de UTIs superar 80%, poderá haver recuo para a fase vermelha, com fechamento de atividades.


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