Notícia na íntegra

Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2020 | Horário: 17:18

Virada Cultural 2020 tem programação descentralizada

Com mais de 500 atrações, 16ª edição da Virada Cultural neste ano tem o mote “Tudo de arte, nada de aglomeração"

Nos dias 12 e 13 de dezembro, a Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta a 16ª edição da Virada Cultural, que neste ano tem o mote “Tudo de arte, nada de aglomeração". São mais de 500 atrações, entre atividades on-line e intervenções urbanas, distribuídas por todas as regiões de São Paulo, sem aglomeração de público, com transmissão das principais atrações no site da Virada, no Twitter e YouTube. Além das ruas e da internet, a Virada está presente em 6 teatros, 9 centros culturais, 18 casas de cultura e 22 bibliotecas espalhadas por todas as regiões da cidade.

Neste ano, em que a cultura serviu de antídoto para a ansiedade causada pelo isolamento social, a Virada Cultural reforça ainda o papel da arte e da cultura como um fator de inclusão social e de oportunidades para todos. Por isso, a curadoria enfocou artistas da periferia de todas as regiões da cidade na programação, dando protagonismo e voz aos diversos grupos e artistas que tornam São Paulo uma cidade tão plural e vibrante.

Entre os destaques da programação descentralizada, está a Virada Cultural Paraisópolis. A 2ª maior favela da cidade recebe um palco com atrações para todos os públicos: MPB, sertanejo, reggae, samba, heavy metal, rap, funk, dança de rua e uma apresentação da Orquestra Filarmônica de Paraisópolis. Os shows são filmados direto de Paraisópolis, sem público, e transmitidos ao vivo.

Com obras de todos os cantos da cidade, acontece o lançamento do MAR 360º, plataforma pioneira no mundo a exibir em 360º a arte urbana. Serão exibidas obras de diferentes artistas em suportes como grafite, estêncil e fotografia, em grandes dimensões, feitas para o MAR (Museu de Arte de Rua) de São Paulo - uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura, Subprefeituras e Educação que visa aprimorar a vocação da cidade para a produção de arte urbana e ampliar seu impacto positivo na cultura e identidade de São Paulo. O acesso será feito, a partir deste sábado, pelo endereço mar360.art.br.

Reforçando o compromisso da Prefeitura com a diversidade, a programação inclui artistas indígenas, LGBTQIA+, mulheres e negros. Dando voz à população indígena, a Biblioteca Belmonte promove o Ciclo Ancestralidade e Território Tenonde Porã. Uma série de debates que englobam desde a agricultura e ervas medicinais guarani, até questões como o feminicídio indígena e casamento homoafetivo - o Território Tenondé Porã foi o primeiro território nacional a oficializar uma união homoafetiva. Na Biblioteca Padre José de Anchieta, acontece show de Kunumí MC, com temas como a causa indígena e a cultura sagrada do seu povo, além da luta pela demarcação das terras e pela preservação da natureza.

Uma verdadeira celebração da diversidade, a Virada Ballroom, do Coletivo AMEM, é uma mostra multilinguagem, com performances de música, voguing, circo, drag, pole dance, poesia, fotografia, live painting e outras criações produzidas por artistas da comunidade queer. Transmitida online e também projetada em prédios do Largo do Arouche, a Virada Ballroom traz performances de bairros como Penha, Perus, Freguesia do Ó, Jabaquara e do Centro.

Entre o sem número de artistas mulheres escaladas na programação, um dos projetos que discutem os papéis de gênero na sociedade é o Empena Feminina, da ocupação Resultante Peso. Em seis empenas que rodeiam o Minhocão, serão projetados 10 trabalhos de 10 mulheres diversas e uma apresentação transmitida on-line, em tempo real, com mulheres convocadas para participar nas redes do projeto. A proposta é discutir os diferentes pesos, tanto o físico imposto por uma sociedade patriarcal, como o poético e o simbólico.

Celebrando a ancestralidade afro-brasileira, Beth Beli e o Coletivo Coletores apresentam o projeto multimídia Encruzas e Encruzilhadas: Ancestralidades e Afrofuturismos. São projeções mapeadas e diferentes trilhas sonoras em intervenções urbanas que têm como suporte seis pontos/territórios de referência para a cultura negra de São Paulo: Largo do Arouche; Jabaquara; Igreja do Rosário dos Homens Pretos da Penha; Casa de Cultura Brasilândia e Comunidade Cultural Quilombaque.

 

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