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Quinta-feira, 19 de Abril de 2018 | Horário: 15:14

Venezuelanos acolhidos em São Paulo recebem atendimento em mutirão de saúde

Iniciativa foi realizada em parceria com a UNINOVE
1312492-Imigrantes Venezuelanos . SMADS . SMS . Uninove

A Prefeitura de São Paulo e a UNINOVE promoveram nesta quarta-feira (18) um mutirão de saúde para atender 60 refugiados venezuelanos que chegaram recentemente a São Paulo e que estão abrigados na rede pública de acolhimento. A ação é fruto de uma parceria inédita firmada entre a universidade e a Prefeitura, por meio das secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social e de Saúde.

Durante o mutirão, os alunos dos cursos de medicina (várias especialidades), odontologia, enfermagem, psicologia, serviço social e estética, supervisionados por seus professores, atenderam os imigrantes e promoveram os encaminhamentos para tratamentos necessários.

Os refugiados também contaram com a consultoria dos alunos dos cursos de gestão financeira, para noções gerais sobre a economia brasileira, dicas sobre conversão da moeda (Bolívar em Real) e abertura de conta corrente. Os alunos do curso de recursos humanos ofertaram orientações relacionadas ao ingresso no mercado de trabalho brasileiro, como elaboração de currículos.

Atendimento aos venezuelanos

Desde o começo do mês, 161 venezuelanos chegaram a São Paulo vindos de Roraima, após um acordo firmado entre a Prefeitura de São Paulo, o Governo Federal e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Os venezuelanos estão acolhidos em serviços da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS). Todos receberam vacinas contra a febre amarela e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).

Segundo o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará, os venezuelanos estão se adaptando bem à cidade. “Nós estamos trabalhando com toda a questão da documentação. Eles já estão com seus CPFs e Carteiras de Trabalho retirados, e também há o interesse de empresas em inserir essas pessoas no mercado de trabalho”, disse.

Nos serviços de acolhimento, os imigrantes podem tomar banho, ter acesso a refeições (café da manhã, almoço e jantar), receber atendimento social, encaminhamento para outras políticas públicas para regularização da documentação e saúde, e participar de atividades de lazer e cultura. 

Centro de Referência

Os imigrantes que chegam à capital também podem ser atendidos em mais de sete idiomas (português, espanhol, francês, inglês, árabe, crioule, suahili, lingala, entre outros) no Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI), administrado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDH).

 O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na Rua Japurá, 212, ofertando orientação para regularização migratória, assessoria jurídica (em parceria com a Defensoria Pública da União), encaminhamentos para serviços públicos especializados nas áreas de trabalho, assistência social, saúde, moradia e educação. A equipe também atende vítimas de violações em direitos humanos, em especial de trabalho análogo à escravidão.

A pasta também conta com o projeto Portas Abertas: Português para Imigrantes – em que são oferecidos cursos em escolas municipais estruturados em módulos, com material didático próprio e aberto para imigrantes de todas as nacionalidades.


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