Notícia na íntegra

Sábado, 17 de Abril de 2021 | Horário: 07:58

Serviço de localização de desaparecidos já encontrou 221 pessoas em 2021

No ano passado, o trabalho executado pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania chegou a encontrar 579 pessoas

A Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos da Prefeitura de São Paulo, que atua no atendimento de pessoas que buscam por familiares e amigos que sumiram repentinamente, encontrou 221 pessoas em 2021, segundo levantamento feito no mês de março pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC). Em 2020, o serviço municipal chegou a encontrar 579 pessoas.

Conhece alguém que desapareceu? O registro do boletim de ocorrência é a primeira medida a ser feita em casos de desaparecimento e não é necessário aguardar 24h ou 48h. A medida deve ser tomada nos casos em que as pessoas fujam da rotina.

Caso não seja possível fazer o B. O. numa delegacia, o boletim pode ser feito via internet por meio do site http://www.ssp.sp.gov.br/nbo. Para efetuar o registro é necessário o fornecimento dos telefones de contato e um e-mail para o recebimento do boletim eletrônico.

“Também é importante entrar em contato com outros familiares próximos, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e o Samu para ver se houve alguma ocorrência com aquela pessoa nesse período em que foi notado o desaparecimento”, explica Darko Hunter, diretor da Divisão de Desaparecidos.

Após o registro é possível solicitar os serviços da Divisão de Desaparecidos por meio do WhatsApp (11 97549-9770), Facebook (https://www.facebook.com/DHDesaparecidos/), e-mail: desaparecidos@prefeitura.sp.br, ou preencher o formulário disponível no site da SMDHC.

O trabalho começa após o preenchimento do formulário, com uma pesquisa para verificar se o desaparecido tem passagens nos equipamentos de Saúde e Assistência Social. “Caso tenha algum registro, nós entramos em contato com o equipamento, informamos que a pessoa está desaparecida e quem é o declarante, para que o serviço possa verificar se existe o desejo de contato com o declarante do desaparecimento”, afirma Darko Hunter.

Nos casos em que o reencontro é efetuado, as famílias são orientadas a registrar um Boletim de Ocorrência de encontro para dar baixa no desaparecimento.

Por outro lado, quando a pessoa não é encontrada após as pesquisas, a Divisão de Desaparecidos produz um cartaz para divulgação do desaparecimento no Facebook, além de inserir um registro de desaparecimento no sistema da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS). Caso essa pessoa passe futuramente por algum serviço de acolhimento, haverá um alerta para que o serviço comunique a divisão.

O departamento também possui uma articulação junto ao Instituto Médico Legal (IML), que faz uma relação com os corpos não reclamados. Com o cruzamento de dados como filiação e outras informações, a Divisão de Desaparecidos também faz a busca por familiares que possam ajudar o instituto no reconhecimento do corpo.




Atendimento na região da Luz
Devido à grande demanda de pessoas que percorrem as ruas na região da Luz em busca de informações sobre seus parentes desaparecidos, a Divisão de Desaparecidos conta com um posto avançado de atendimento dentro do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), na rua Mauá, nº 36 – próximo à Estação Júlio Prestes. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.


Parceria com o Metrô
Desde a segunda quinzena de fevereiro, os passageiros do Metrô podem ver nas telas da TV Minuto, instaladas dentro dos vagões, vídeos com imagens de pessoas desaparecidas na cidade de São Paulo. Os alertas destacam fotos, nomes e o telefone do serviço municipal de localização.

Neste mês de abril, a Prefeitura de São Paulo também firmou parceria com as concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade. Agora, os passageiros que utilizam as linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô também têm acesso às imagens em telas que ficam nas estações destas duas linhas. Os alertas destacam fotos e nomes de desaparecidos e o telefone do serviço municipal de localização. 

 

Guia com orientações
Segundo o Guia de Orientações produzido pela SMDHC, uma pessoa é considerada desaparecida quando some repentinamente, sem aviso prévio a familiares ou terceiros, não sendo localizada (fisicamente ou por outros meios) nos lugares onde costuma frequentar, nem encontrada de qualquer outra forma.

Não é necessário esperar algum intervalo de tempo para que alguém seja considerado como desaparecido. Várias causas podem levar a esse desaparecimento, como por exemplo, conflitos familiares, uso de drogas, alcoolismo, transtorno mental, depressão, violência, ameaça, coação, dentre outras.

Veja o guia completo clicando aqui.

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