Notícia na íntegra

Quinta-feira, 16 de Novembro de 2017 | Horário: 12:01

Programa Alimento Saudável amplia hortas educativas e compra de orgânicos na merenda

Secretaria de Educação lança também o Prato Aberto, aplicativo para os pais acompanharem cardápio dos filhos; número de hortas vai dobrar
947293-Projeto Alimento Saudável, na Merenda Escolar

O evento contou as presenças dos chefs Thiago Ramos (Grupo Gastronomia MF), Marcelo Fukuya (Kinoshita), André Ahn (CLOS), e Lierson Mattenhauer (Hamburgueria Tradi).

“É a primeira vez que a rede conta com produtos orgânicos e in natura em seu cardápio, com o programa Alimento Saudável. São frutas, verduras, hortaliças, sucos e grãos que, a partir de agora, fazem parte da merenda escolar na cidade de São Paulo, Nosso objetivo é fornecer alimento saudável para todos”, afirmou o prefeito João Doria.

O programa Alimento Saudável é um guarda-chuva que integra as diversas ações da administração municipal que buscam aumentar a oferta de alimentos de qualidade à população. Por meio desse programa, a Prefeitura implementará sua política de segurança alimentar e combate ao desperdício de alimentos. Há ações ainda nas secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social, de Trabalho e Empreendedorismo e de Direitos Humanos e Cidadania.

“Estamos servindo mais e melhores produtos aos nossos alunos,  trazendo frutas e verduras orgânicas, além do arroz que a Prefeitura já comprava. Vamos trabalhar também para que, aqueles que fornecem refeição terceirizada, incluam orgânicos na merenda”, declarou o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider.

Na alimentação escolar, o objetivo é ampliar a qualidade, o que vem sendo feito com a redução de alimentos processados e ampliação de produtos in natura, inclusive orgânicos e de produtores familiares.

Em 2017, foram comprados arroz, fubá, suco de uva, carne suína e iogurte oriundos de agricultura familiar. Até o fim do ano, ainda serão compradas frutas e polpa de frutas. Desde o início da gestão, foram abertas 14 chamadas para a compra de produtos da agricultura familiar e outras quatro estão previstas, superando as 14 publicadas em todo o ano passado.

Uma destas chamadas é inédita: para a compra de verduras e hortaliças da agricultura familiar de São Paulo, produzidas em São Mateus e Parelheiros. Inicialmente, serão atendidas unidades de 12 Diretorias Regionais de Educação. O custo estimado será de R$ 377 mil em dois meses.

Orgânicos
Com a compra de banana de cooperativas de pequenos produtores, que começou a ser entregue este mês em 91 escolas, é a primeira vez que a rede de São Paulo terá um produto orgânico in natura no cardápio oferecido a alunos. Até hoje, o único alimento orgânico oferecido era o arroz, que não é considerado in natura por passar por beneficiamento. Esta compra de bananas será ampliada no próximo ano, quando também serão incluídos feijão e frango orgânicos, adquiridos por licitação. Para este ano, ainda está prevista a aquisição de açúcar orgânico e verduras e hortaliças orgânicas.

Dobra o número de Hortas Pedagógicas

A Secretaria Municipal de Educação dobrará o número de Hortas Pedagógicas na rede municipal. Em 2016 eram 351, agora já são 592. Mais 200 já estão em andamento em parceria com a Fundação Banco do Brasil, totalizando 792 escolas beneficiadas. Para 2018, estão previstas mais 200.

Prato aberto

O aplicativo Prato Aberto, ferramenta online desenvolvida pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Unesco, estará em operação em dezembro. O aplicativo, que permite aos pais acompanharem o cardápio da merenda dos filhos, foi criado por meio de um concurso de inovação tecnológica promovido pelo Pátio Digital.

A ferramenta também conta com um "chatbot", um atendente virtual de inteligência artificial que vai interagir com os usuários no Facebook e no Telegram, permitindo que a população possa avaliar a merenda servida e receber informações atualizadas sobre os cardápios.

Alimentação na rede municipal

A rede municipal de São Paulo conta com a Coordenadoria de Alimentação Escolar (Codae), que é responsável desde a compra dos produtos, passando pela formação de equipes escolares até a elaboração dos cardápios e visitas técnicas às escolas por nutricionistas.

Em números aproximados, são servidas 2,2 milhões de refeições diárias aos 995 mil alunos atendidos pelo Programa de Alimentação Escolar nas 3,2 mil unidades de ensino, distribuídas em 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) da Capital.

Os cardápios são cuidadosamente planejados para atender às necessidades nutricionais dos alunos durante o período de permanência nas escolas, em concordância com a Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde da Organização Mundial da Saúde (2004), com as Diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE/FNDE), além de toda legislação vigente.

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