Notícia na íntegra

Quinta-feira, 9 de Abril de 2020 | Horário: 15:58

Prefeitura e Estado promovem produção de máscaras em comunidades

Artesãos e costureiras serão contratados, estimulando o desenvolvimento social em regiões carentes da cidade

O prefeito Bruno Covas e o governador João Doria anunciaram nesta quinta-feira (9), parcerias para a produção de máscaras e equipamentos de saúde.

Na última quarta-feira (8), a Prefeitura de São Paulo anunciou que irá contratar costureiras e artesãos para a produção de máscaras e outros dispositivos médicos identificados como prioritários durante a quarentena do coronavírus. A ação Costurando pela Vida, iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, investirá R$ 2 milhões para selecionar entidades sociais para a produção dos equipamentos de proteção da área da saúde.

“Serão contratadas mil costureiras e artesãos pelo prazo de dois meses para a confecção de 1 milhão de máscaras, 500 mil protetores faciais e 500 mil aventais. A nossa expectativa é que esse material comece a ser entregue a partir do dia 20 de abril”, disse o prefeito Bruno Covas.

 “Os artesãos e costureiras podem dar uma grande contribuição neste momento de falta de equipamentos de proteção individual para médicos e entidades assistenciais. Essa ação visa apoiar essas áreas essenciais, juntamente com a atividade econômica neste momento de crise em virtude do coronavírus”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.


Parceria com governo estadual
O Governo do Estado também receberá cerca de R$ 2,5 milhões para confecção e distribuição, até o fim de maio, de máscaras de tecido para as comunidades carentes da capital e de outros seis municípios.

Trata-se de uma parceria com os bancos privados Itaú, Santander e Bradesco para a produção de 2 milhões de máscaras sociais. Este item auxilia nas medidas de prevenção à covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus).

A iniciativa prevê a remuneração de 740 profissionais autônomos de costura por meio do Instituto BEI e do Instituto Rede Mulher Empreendedora.

“A confecção será realizada por costureiras, mulheres destas comunidades carentes, que vão receber R$ 2 por máscara produzida. A remuneração pode ultrapassar R$ 80 por dia. É uma medida que atende uma necessidade de saúde pública, de geração de renda e de proteção social”, afirmou Doria.

A produção das máscaras teve início na segunda-feira (6), na Escola Técnica Estadual (Etec) de Heliópolis, na Zona Sul da capital, com o apoio de uma unidade móvel de Confecção Industrial do Programa Via Rápida, realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico em parceria com o Centro Paula Souza. As máscaras são produzidas dentro da carreta com todos os cuidados de proteção e isolamento necessários por 14 costureiras e costureiros da própria comunidade.

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Máscaras contra o coronavírus

As máscaras sociais não têm objetivo médico. A utilização da peça visa a proteção mútua. Em residências onde moram várias pessoas, a máscara pode ajudar na prevenção, sem substituir as orientações das autoridades de saúde, como isolamento social, higienização regular das mãos, não compartilhamento de objetos de uso pessoal, entre outras recomendações.


Dicas de como manusear a máscara

  • Lave as mãos antes de colocar a máscara;
  • Cada máscara é de uso individual;
  • Ela deve cobrir o queixo e o nariz;
  • Não deixe a máscara frouxa no rosto;
  • Não toque no pano da máscara e não a remova ao falar;
  • Tire a máscara pelas alças laterais, sem tocar no tecido;
  • Por fim, faça a higienização com água e sabão após o uso.

 

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