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Prefeitura apresenta resultados da quarta etapa do Inquérito Sorológico com moradores da capital

Números apresentados pelo prefeito Bruno Covas apontam estabilidade da doença na cidade de São Paulo

De Secretaria Especial de Comunicação

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou nesta quinta-feira (13/08) os resultados da Fase 3 (quarta etapa) do Inquérito Sorológico, realizado com os moradores da capital. O mapeamento apontou que cerca de 1,3 milhão de pessoas possuem anticorpos para covid-19 na cidade.

+ Veja a apresentação feita pelo prefeito durante a coletiva de imprensa on-line

Segundo o prefeito Bruno Covas, a doença afeta mais as classes D e E do que a classes A e B. “Em relação à questão racial, os pretos e pardos da cidade de São Paulo tem um índice de prevalência 82% maior do que os brancos. Mostra mais uma vez que a doença afeta mais a população com menores índices de IDH e a população preta e parda da cidade de São Paulo”, explicou o prefeito.

A pesquisa é aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e com 96% de confiança. Na Fase 3, os profissionais de Saúde visitaram 5.760 domicílios e testaram 2.532 pessoas. Nessa amostra, a taxa de prevalência da infecção por SARS-COV-2 no município ficou em 10,9% da população analisada.
Desse total, 14,7% de pessoas estão concentradas na Coordenadoria Regional de Saúde Sul; 11,9% na Sudeste; 11,5% na Leste; 7,9% na Norte e 4,9% na região Centro-Oeste.

Dados consolidados da pesquisa indicam que a maior prevalência segue sendo na faixa etária de 18 a 34 anos, seguidos pelas pessoas com idades entre 35 e 49 anos.

“Quero ressaltar a importância da conscientização dos nossos jovens. Volta e meia a gente ainda verifica a questão de alguns ‘pancadões’ e festas irregulares”, disse o prefeito Bruno Covas.

O inquérito apontou que, entre os participantes, aqueles que têm apenas o ensino médio tem três vezes mais a doença do que aqueles que têm o ensino superior.

“É importante levar a informação do isolamento social, do distanciamento e das regras sanitárias. A pesquisa consolida a informação de que o uso da máscara tem sido relevante e importante para manter os números na cidade de São Paulo”, disse o prefeito Bruno Covas. “É possível afirmar que o uso da máscara pela parte majoritária da população tem colaborado para manter os índices estáveis de prevalência e de imunização na cidade”, completou o prefeito.

Segundo o Inquérito Sorológico, 42,5% dos participantes que apresentaram sintomas de gripe dentre os positivos no teste eram assintomáticos.

Estabilidade da doença na cidade de São Paulo

A pesquisa apresentou os seguintes Índices de prevalência nas quatro fases já realizadas até o momento:

Fase 0: 9,5 %
Fase 1: 9,8%
Fase 2: 11,1%
Fase 3: 10,9%

“São números que, estatisticamente, significam uma estabilidade da doença na cidade de São Paulo. Isso significa que apesar de dois meses de reabertura e de flexibilização da atividade econômica, a gente mantém os mesmos índices de prevalência”, finalizou o prefeito Bruno Covas.

Sobre o Inquérito Sorológico

Com o objetivo de identificar o grau de contágio da população e conhecer a real letalidade da covid-19 e, assim, nortear a atuação da Saúde Pública no enfrentamento da pandemia pelo novo coronavírus, a Secretaria de Saúde está realizando um estudo analítico no município que terá oito fases, realizadas a cada 15 dias, em amostras diferentes, que serão realizadas em munícipes a partir de 18 anos.

“É importante esses dados de inquérito serem colhidos a cada 15 dias em ondas. Você vai acompanhando a realidade e, ao fim de nove etapas, nós teremos uma consolidação dos fatos reais”, explicou a secretária-adjunta da Saúde, Edjane Torreão.

A amostragem é feita por sorteio aleatório na área de abrangência das 472 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e leva em consideração bases do IPTU de 2020, hidrômetros da Sabesp e cadastro da Estratégia Saúde da Família.

O morador da residência sorteada recebe orientações do profissional da saúde sobre o estudo, assina o termo de adesão à pesquisa e, diante do aceite, tem amostra de sangue coletada.

A amostra é encaminhada para análise no LabZoo - Laboratório vinculado a Secretaria Municipal da Saúde/COVISA, que subsidia as ações de vigilância epidemiológica do município. Após o processamento, o resultado do exame será informado ao munícipe participante do estudo pela UBS de referência.

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