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Quarta-feira, 3 de Agosto de 2022 | Horário: 18:32

Prefeitura anuncia formação para famílias acolhedoras

Objetivo do programa é oferecer acolhimento familiar provisório à criança ou ao adolescente afastado do convívio familiar por meio de medida protetiva

Terá início em 9 de agosto uma nova formação para famílias acolhedoras, realizada pelo Instituto Fazendo História com o apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), e da Vara da Infância e Juventude Fórum - João Mendes. 

Diferente da adoção, o acolhimento familiar de crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados é temporário e dura em média de 6 a 9 meses. É um trabalho social voluntário. 

“Em situações nas quais a separação temporária da família se faz necessária para a proteção da criança ou adolescente, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) prioriza o acolhimento junto a uma família acolhedora, modalidade que oferece condições mais propícias ao seu pleno desenvolvimento com segurança e afeto. É, portanto, fundamental que fortalecemos essa modalidade de acolhimento”, explica a coordenadora do Núcleo da Política Municipal Integrada pela Primeira Infância, Mariana Brito. 

A formação de novas famílias acolhedoras permite, após um processo cuidadoso que leva quase seis meses, que a criança ou adolescente seja acolhido até que possa ser reintegrado à família de origem ou encaminhado para adoção. As palestras iniciais para os interessados serão realizadas nos dias 9, 11 e 18 de agosto e 6 de setembro e as inscrições podem ser feitas pelo link: https://forms.gle/r2CTzyGvBnGxLRNj8

Com auxílio financeiro, suporte de uma equipe profissional e apoio de toda uma rede, a família acolhedora nunca está sozinha durante a guarda provisória em que ela assume todas as responsabilidades e os cuidados de uma família: cuidar da saúde, educação, vida em comunidade e convivência familiar da criança ou adolescente. 

Existem hoje no Brasil cerca de 30 mil crianças e adolescentes afastados de suas famílias por medida protetiva. Apenas 5% deles encontram-se acolhidos com famílias deste programa, enquanto os outros 95% estão em instituições de acolhimento. Um dos principais motivos que impedem o aumento nos números do acolhimento familiar é o desconhecimento, por parte da sociedade civil a respeito dessa política pública. 

Requisitos:

  • Ter pelo menos 25 anos e possuir uma rede de apoio. 
  • Não estar no cadastro nacional da adoção e nem o cônjuge (lei 13257/2016).   
  • Não ter antecedentes criminais, comprometimento psiquiátrico e dependência alcoólica ou de substâncias psicoativas. 
  • Ter disponibilidade de tempo, tanto nos cuidados com a criança como para as demandas de acompanhamento da equipe do serviço.   
  • Comprometer-se em exercer a função de proteção até o encaminhamento da criança.     
  • Apresentar disponibilidade interna para se preparar continuamente ao momento da despedida.

Instituto Fazendo História
Criado em 2005, o Instituto tem como missão colaborar com o desenvolvimento de crianças e adolescentes com experiência de acolhimento, a fim de fortalecê-los para que se apropriem e transformem suas histórias.

Em 2015, o Fazendo História abriu um serviço de acolhimento familiar para acolher bebês e crianças de 0 a 6 anos. É a instituição que mais acolhe na cidade de São Paulo. 


Saiba mais sobre o acolhimento familiar: 

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