Notícia na íntegra

Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2018 | Horário: 19:06

Plano Chuvas de Verão compreende ações preventivas e emergenciais

Estratégia de prevenção a alagamentos, apoio assistencial e ajuda humanitária se estendem até final de março, mas poderá ser aplicada em situações específicas

Dezembro marca o início do Plano Chuvas de Verão (PCV) da Prefeitura de São Paulo, que integra várias secretarias e órgãos para evitar os transtornos provocados pelas chuvas fortes dessa época do ano, como alagamentos, escorregamentos e quedas de árvores.

Segundo portaria assinada pelo prefeito Bruno Covas, o PCV se estenderá até 31 de março de 2019, mas poderá ser prorrogado e aplicado em situações específicas, independentemente do período, conforme a ocorrência de eventos meteorológicos que venham a causar transtornos à rotina e à segurança da população.

O plano está dentro das diretrizes da nova Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (Lei Federal nº 12.608/2012) e fortalece a cultura permanente do gerenciamento destes riscos, que é essencial para que a população tenha melhores condições para enfrentar o período de chuvas deste próximo verão.

O PCV compreende ações preventivas, procedimentos emergenciais e de apoio assistencial e ajuda humanitária, a serem adotados pelo Poder Público Municipal e pela comunidade, a fim de reduzir ameaças à integridade física dos munícipes e prevenir a possibilidade de perda de vidas humanas.

Sua operacionalização considera critérios técnicos baseados no monitoramento de dados pluviométricos, nas previsões meteorológicas, nas observações de campo e no mapeamento das áreas suscetíveis à ocorrência dos eventos e suas consequências.

O monitoramento de dados pluviométricos, a previsão meteorológica e a situação da cidade com relação a eventos meteorológicos ficam sob a responsabilidade do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).

A Coordenação Municipal de Defesa Civil (COMDEC) e o CGE realizam a análise técnica para definição dos estados de criticidade para escorregamentos, enchentes e alagamentos, considerados os seguintes níveis: Observação, Atenção e Alerta.

A coordenação geral do Plano é estabelecida de forma compartilhada entre o secretario executivo da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) e o coordenador geral do COMDEC, da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU).

Obras

O trabalho da Prefeitura de São Paulo para evitar os transtornos das enchentes não para. No último dia 21, foi entregue o piscinão RCO1 do Córrego do Cordeiro, em Americanópolis, na Zona Sul, com capacidade para armazenar 50 mil m³ de água, o equivalente a 20 piscinas olímpicas. O piscinão receberá as águas excedentes do Córrego do Cordeiro, que serão escoadas com o auxílio de quatro bombas, cada uma com capacidade de vazão de360 litros por segundo. Os reservatórios RCO2 e RCO3 do Córrego do Cordeiro foram entregues em 2016. O RCO2 tem capacidade de 37,7 mil m³ e o RCO3, de 40,8 mil m³.

No córrego Ipiranga (ZS), as obras do reservatório R2-Aliomar Baleeiro tiveram início em agosto de 2017 e serão finalizadas no 2º semestre de 2019. No Córrego Mirassol (ZS), a canalização foi retomada em agosto de 2017. Ela estava paralisada desde 2012 por falta de recursos. Já foram executados 1.932m de novas galerias e os trabalhos devem ser concluídos em março de 2019.

No Córrego Tremembé (ZN), tiveram início em junho de 2018 as obras do reservatório R3, com previsão de conclusão para janeiro de 2019. Ainda no Córrego Tremembé, em outubro de 2017 foram concluídas as obras de canalização entre as ruas Imbiras e Casuarinas, em julho de 2018 foram concluídas as obras de canalização entre a Av. Sezefredo Fagundes e Rua Rodolfo Cavinato. Também estão em andamento obras de microdrenagem na Rua Bernardino Antunes Silva. No Alto da Lapa (ZO), está em construção um piscinão na Av. Diógenes Ribeiro de Lima. As obras foram iniciadas em agosto de 2018 e serão entregues em fevereiro de 2019.

A obra no reservatórioR7do Córrego Aricanduva (ZL) foi suspensa para readequação contratual e de projeto, devido a interferências (redes de gás). Anteriormente, a obra já havia ficado nove meses paralisada porque a gestão terminada em 2016 iniciou os trabalhos apenas com projeto básico. No ano passado, a nova gestão fez o projeto executivo para retomar a construção. A previsão é que o reservatório seja concluído seis meses após a retomada dos trabalhos, sendo que 50% da obra já foi executado. O reservatório R3 aguarda aprovação dos projetos executivos para ter suas obras iniciadas e o reservatório R8 está em fase de finalização do projeto. Ambos estão localizados no Córrego Aricanduva. A atual gestão entregou, no ano passado, o piscinão Guamiranga em fevereiro e, em dezembro,  o piscinão R6 do Córrego Aricanduva, ambos na Zona Leste.

No Programa de Redução de Alagamentos (PRA) foram concluídas em dezembro de 2017 as obras nas ruas Joaquim Odorico Teixeira (ZS) e Pinheiro Machado (ZO), em maio de 2018 foram concluídos os trabalhos na Rua Lourenço Prado (ZO) e em agosto desse ano foram finalizadas as obras nas ruas Formoselha (ZL) e Garapeba (ZS). Estão em execução as obras nas ruas Poetisa Colombina (ZO) e Cipriano Rodrigues (ZL), com término previsto para o fim deste ano, Rua Chacuru (ZL) com término para janeiro de 2019 e Rua Armando Cardoso Alves (ZL) com previsão de término em março de 2019.

Zeladoria

A Secretaria Municipal das Subprefeituras é responsável pelos serviços de zeladoria diária em toda a cidade. Estas ações são fundamentais para a prevenção de enchentes e alagamentos.

Entre janeiro e outubro deste ano foram realizados serviços de limpeza mecânica 127 mil vezes em bocas de lobo e em 26 mil poços de visita. Além disso, 485 mil metros de ramais e 324 mil metros de galerias passaram por zeladoria. As administrações regionais também realizam ações constantes nos córregos da cidade. Somente com limpeza mecanizada, mais de 39 mil toneladas de resíduos acabaram recolhidas durante os trabalhos nos 69,9 mil metros de extensão dos leitos. Por meio de trabalho manual, foram limpos 2,2 milhão m² de área de margens de córregos e 440 mil metros de extensão, de onde foram recolhidas cerca de duas mil toneladas de resíduos.

Neste mesmo período, as áreas ajardinadas receberam serviços de corte de mato / grama em57.263.380,43 m²de área. Mais de 70 mil árvores foram podadas e outras 8,5 mil foram removidas.

No último mês a Secretaria recebeu as propostas para dois editais que irão contratar serviços de Limpeza Manual e Mecanizada de Córregos, Galerias e Canais e Conservação (112 equipes de oito pessoas); e Manutenção de Córregos Galerias e Canais (124 equipes de dez pessoas). O resultado será conhecidoem breve. Asempresas vencedoras dessas licitações serão responsáveis também pelas limpezas de bocas de lobo

Limpeza

Durante o período de chuvas, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), em parceria com as empresas de varrição e Subprefeituras, intensifica a limpeza de bueiros e ramais, com o objetivo de evitar pontos de alagamento em bacias da cidade. Atualmente, a cidade de São Paulo contém cerca de 210 bacias, que são depressões formadas nas vias. Nestes territórios, o município tem aproximadamente 8.500 bueiros. A Amlurb, juntamente com as empresas de varrição, é a responsável pela limpeza dos bueiros, enquanto as Subprefeituras intensificam a limpeza dos ramais de ligação. O projeto, que já está em sua 7ª edição, começou na segunda quinzena de outubro e vai até março de 2019.

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