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Sábado, 16 de Maio de 2020 | Horário: 07:00

Pandemia: Divisão da Fauna Silvestre adota medidas para realizar resgates durante este período

Trabalho permanece sendo realizado, porém com cuidados redobrados e equipes utilizando material de proteção

Apesar do período de pandemia de covid-19, doença provocada pelo coronavírus, o resgate de animais continua sendo realizado pela Divisão da Fauna Silvestre da Prefeitura, por meio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. A atividade é executada pela Guarda Civil Metropolina Ambiental de domingo a domingo. 

"Os resgates, cuidados e proteção permanecem, porém com equipes reduzidas, pois os que pertencem ao grupo de risco estão trabalhando em suas casas", afirma a bióloga e diretora da Divisão da Fauna Silvestre na SVMA, Juliana Laurito Summa.

De acordo com Juliana, atualmente as pessoas estão solicitando a retirada de animais no quintal, na área externa do prédio onde moram ou na rua de suas casas, pois é onde estão passando a maior parte do dia.

"É importante ressaltar que estamos tomando cuidados redobrados com utilização de máscaras, luvas e evitando aglomerações”, enfatiza a bióloga.

Duas sedes

A Divisão da Fauna Silvestre tem duas sedes. A primeira fica no Parque Ibirapuera (posto de recebimento dos animais silvestres), onde fica a equipe de cuidados com o acervo municipal dos anatídeos (cisnes, gansos, marrecos). Lá é realizada triagem e plantão telefônico, além de trabalho de campo e vistorias. A segunda está localizada no Parque Anhanguera, onde fica o centro de manejo e conservação de animais silvestres – CEMACAS, que possui instalações de quarentenário, hospital veterinário, laboratório, cozinha e recintos de reabilitação.

“A Divisão da Fauna recebe, geralmente, cerca de 5 a 20 animais no outono/inverno (abril a agosto). Já na primavera/verão (setembro a março) de 60 a 100. Para cada situação existe um tempo de recuperação das espécies. Tudo depende do estado de saúde em que se encontra o animal. Alguns se recuperam no mesmo dia, outros em uma semana, três meses ou até em seis meses”, explica a bióloga. 

Atualmente, na sede do Ibirapuera encontram-se somente anatídeos, que ficam soltos no lago (animais silvestres não estão sendo recebidos), já no CEMACAS há 350 animais internados.

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