Notícia na íntegra

Terça-feira, 15 de Outubro de 2019 | Horário: 15:05

O (sábio) sabiá se adaptou ao barulho da cidade

Ave-símbolo de São Paulo é a primeira a cantar ao amanhecer, para garantir que o som da megalópole não prejudique seu trinado

Um som característico e, se você prestar bem atenção, será sempre o primeiro quando raia a madrugada. É o som do sabiá, que se adapta às condições da cidade e, para se fazer ouvir, acorda mais cedo. “Ele até canta no horário dos demais, na mata, mas quando está em área urbana, precisa vencer outros ruídos, como veículos e buzinas”, explica a bióloga da Divisão de Fauna Silvestre da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, Anelisa Magalhães. O canto é ainda mais perceptível durante a época reprodutiva, que ocorre justamente entre setembro e janeiro, meses de primavera e verão.

Os sabiás-laranjeira não só gostam de exclusividade para sua melodia como também são extremamente simpáticos. “Você consegue ver e fotografar um sabiá fácil, com um celular, e o Ibirapuera é bem interessante por isso: como é muito visitado, as aves são muito acostumadas com gente”, sugere Anelisa. Ela dá mais uma dica a quem frequenta o Ibira e gosta de fotografar: “Este é um parque muito bacana para observar aves, e ideal para melhorar sua foto, porque você compor a imagem com as flores daqui”.

O amanhecer e a tarde são os melhores períodos para escutar a sinfonia do sabiá, que também canta para marcar território e para conquistar seus parceiros. Citadas na famosa Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, e também nas letras de artistas como Luiz Gonzaga, Roberta Miranda e Sérgio Reis, estas pequenas majestades também são consideradas aves nacionais do Brasil. O decreto nº 9.675, de 3 de outubro de 2002, define o sabiá-laranjeira como “centro de interesse para as festividades do Dia da Ave”, data celebrada em 5 de outubro.

DIVISÃO DE FAUNA SILVESTRE


A Divisão de Fauna Silvestre está preparada para o atendimento das diversas espécies de animais silvestres que vivem na cidade de São Paulo. Este serviço é prestado por técnicos especializados nas dependências do Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS), sediado no Parque Anhanguera.

A Divisão de Fauna Silvestre torna-se fiel depositária de todos os animais encaminhados ao seu atendimento veterinário, responsabilizando-se por eles até a sua destinação. Apenas animais silvestres são atendidos por este serviço, não sendo aceitos animais domésticos, exóticos ou de criação.

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