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Estudantes da rede municipal contam com apoio psicológico on-line durante a pandemia

Núcleo de Apoio e Acompanhamento para Aprendizagem da Cidade de São Paulo atende alunos por meio de site

De Secretaria Especial de Comunicação

Os estudantes da rede municipal de educação contam com apoio psicológico do Núcleo de Apoio e Acompanhamento para Aprendizagem (Naapa) ainda durante a quarentena por meio de um novo ambiente online.

O projeto é vinculado à Secretaria Municipal de Educação e atua por meio de 13 diretorias regionais. Ele oferece com psicopedagogos e psicólogos orientações aos estudantes que são encaminhados pelas unidades escolares especialmente com dificuldades na aprendizagem, derivadas de problemas familiares, sociais e emocionais.

Agora, durante o período de distanciamento social e com as aulas a distância, o acompanhamento é crucial para manter o vínculo do jovem com a escola e para auxiliar nas dificuldades impostas pelo isolamento. O Naapa conta com um site para fazer o meio de campo entre os estudantes e os profissionais.

“O resultado que nós esperamos com o site é de fato salvar vidas, é levar um pouco de solidariedade e esperança para os nossos alunos nesse momento de confinamento, dizer aos alunos e às equipes gestoras, aos professores e famílias que podem continuar contando conosco”, diz Ana Claudia de Paula, coordenadora na região de Santo Amaro. “O atendimento é sempre um acolhimento, uma escuta, que vai influenciar no seu relacionamento com seus familiares e colegas”.

Danos da quarentena

Para a professora Ironi Cerbelo de Almeida, o apoio é essencial para a contenção dos danos que o Coronavírus está deixando na vida dos alunos. “Com a pandemia, tememos que o sofrimento para as crianças é maior. Algumas crianças nos procuram, para outras precisamos ter um olhar mais atento e é muito importante ter a quem pedir ajuda”.

Ironi, que dá aula para a educação infantil e também para o ensino fundamental, relembra o sofrimento dos alunos que perderam familiares e amigos para a covid-19. “Tivemos casos de alunos que mudaram o comportamento da noite para o dia porque perderam os avós ou mesmo os pais. Esses momentos existem e não podemos ficar indiferentes às covas abertas. Precisamos que esses grupos possam multiplicar para que possamos passar por isso juntos”.

Ouça a conversa completa no episódio do Acontece em SP:

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