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Quarta-feira, 1 de Março de 2017 | Horário: 19:49

Equipes de limpeza recolhem mais de 640 toneladas de lixo no feriado de carnaval em SP

Entre sexta-feira (24) e terça-feira (28), o carnaval de rua teve 154 blocos. Mais de 70 desfilam pela cidade até o próximo domingo (5)

As equipes de limpeza da Prefeitura recolheram 643,3 toneladas de lixo durante todo o feriado prolongado de carnaval. Entre sexta-feira (24) e terça-feira (28), a folia teve 154 blocos, em todas as regiões da cidade. No período pré-carnaval, entre os dias 17 e 19 de fevereiro, desfilaram pela cidade 174 blocos, entre eles os maiores de todo carnaval de rua. Mais de 70 ainda desfilam pela cidade até o próximo domingo (5).

Durante o feriado prolongado, a maior parte dos desfiles passou pelas regiões central, com 53 blocos, e Oeste, com 44 blocos. O carnaval de rua chegou também às zonas Leste, Sul e Norte, que somaram 57 desfiles. Veja aqui mais fotos dos blocos de rua em São Paulo.

O carnaval contou com aproximadamente 1.450 funcionários, divididos em 42 equipes de limpeza, sendo 17 delas no Sambódromo do Anhembi e 25 nos blocos. As ruas foram lavadas com 2.394 metros cúbicos de água de reuso e mais de 26 mil litros de desinfetante. As equipes de varrição removeram 598,9 toneladas de resíduos e outras 27,79 toneladas foram retiradas pelas empresas Loga e Inova. Na região do Anhembi, as cooperativas de reciclagem recolheram cerca de 7 toneladas de materiais.

Em todo o carnaval, haverá 1.506 funcionários para limpar as ruas após a passagem dos blocos, em um investimento de cerca de R$ 2,5 milhões com varrição.

Segundo o levantamento feito pelo Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris, a quantidade de turistas no carnaval paulistano aumentou em cerca de 200%. Entre os foliões que participaram do carnaval de rua, 77,6% acredita que a organização melhorou em 2017. No total, foram realizadas 2 mil entrevistas no Sambódromo do Anhembi e nas ruas da cidade. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Nos blocos, a pesquisa seguirá até o fim da programação, em 5 de março.

Em relação a 2016, o crescimento no número de turistas no Sambódromo foi de 167% (passando de 7% para 20% do público) e no Carnaval de Rua o aumento foi de 203% (de 3% para quase 10% dos foliões). Outro ponto de destaque foi a quantidade de paulistanos que hospedaram parentes e amigos de fora da cidade em suas casas para curtir o carnaval: crescimento de 890% entre os que estiveram no Sambódromo e de 388% entre os foliões dos blocos.

No Sambódromo do Anhembi, 95 mil pessoas assistiram aos desfiles das escolas de samba. Foram vendidos 68 mil ingressos para o Grupo Especial, sendo que 33 mil pessoas compareceram na sexta-feira (24) e 35 mil no sábado (25). Já para o desfile do Grupo de Acesso, no domingo (26), foram 22 mil pessoas e para os desfiles do Grupo 1, na segunda-feira (27), foram 5 mil pessoas.  Durante estes dias foram registradas 12 ocorrências, nenhuma grave, sendo a maioria por apreensões de cambistas e brigas de casais.


Fiscalização
Em toda a cidade, as equipes de fiscalização das prefeituras realizaram 2.052 apreensões de comércio irregular, a maior parte de bebidas, nas prefeituras regionais que receberam os blocos e no entorno do Sambódromo. A Guarda Civil Metropolitana fez 26.660 apreensões de itens comercializados irregularmente, principalmente cerveja, água e refrigerante. No total, 1.913 guardas-civis trabalharam durante todo o carnaval.

O número de apreensões não foi elevado porque os vendedores ambulantes autorizados mais do que dobraram em relação a 2016. Estão autorizados a atuar no carnaval de rua 8 mil ambulantes, frente a 3.775 cadastrados no ano anterior. Os vendedores inscreveram-se gratuitamente e trabalham identificados com colete, credencial e isopor. Todos receberam treinamento e podem comprar produtos da marca patrocinadora por um preço especial.  A fiscalização é feita durante todo o carnaval por 385 agentes vistores e de apoio, somadas equipes da Prefeitura e dos patrocinadores do evento.


Atendimento médico
De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), do dia 24 de fevereiro ao dia 1º de março de 2017 foram registrados 200 casos relacionados ao carnaval, via telefone 192. Desse total, nove foram encaminhados para as unidades de saúde e outros 93 atendimentos foram feitos dentro do Sambódromo. Todos os casos de baixa complexidade.

Já no Anhembi, foram registrados 476 atendimentos médicos entre 24 e 27 de fevereiro, a maior parte deles por embriaguez. O caso mais grave foi de um homem de 51 anos que teve parada cardíaca, foi reanimado, estabilizado e removido para o pronto-socorro de Santana.

Todo carnaval de rua paulistano contará com 48 postos médicos, 365 ambulâncias de remoção e 209 ambulâncias com UTIs (87 a mais). Dados do serviço médico registraram durante o feriado 1.558 atendimentos e 176 remoções.


Trânsito
Nos cinco dias de carnaval, o monitoramento do trânsito e do transporte público foi realizado por 1.550 funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e 185 agentes da SPTrans.

Durante a Operação Carnaval, 99 veículos foram guinchados por desobedecer às regras de estacionamento, 3.949 ligações foram atendidas pela Central de Atendimento da CET (telefone 1188) e 636 linhas de ônibus tiveram seus itinerários alterados.

A sinalização de trânsito utilizará durante todo o evento em toda a cidade 8 mil cavaletes, 200 totens 2.100 metros de proteção a jardins e monumentos.


Palcos
Durante o feriado de Carnaval, as apresentações nos palcos de dispersão do Vale do Anhangabaú e do Largo da Batata aconteceram de sábado a segunda-feira. Depois dos desfiles dos blocos, milhares de foliões foram conferir os shows musicais que contemplaram diversos estilos, do rock ao reggae.

No sábado (25), o Anhangabaú recebeu a apresentação do DJ Expensive $hit seguido do baile do Tropkillaz. Já no Largo da Batata, a cantora Tulipa Ruiz comandou um show que teve participações especiais de Céu, Anelis Assumpção e da rapper Tássia Reis. O quarteto se revezou cantando de seus respectivos repertórios e algumas releituras, como a música “Lança Perfume”, de Rita Lee.

No domingo (26), o Vale do Anhangabaú foi palco de uma das apresentações mais aguardadas: Os Paralamas do Sucesso. Com duração de mais de 1h30, os músicos enfileiraram sucessos como Meu Erro, Óculos, Lanterna dos Afogados, Loirinhas Bombril e O Beco, esta última acompanhados pela Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, que também se apresentou no mesmo palco.

Na segunda-feira (27), último dia de apresentações nos palcos de dispersão, a cantora Elza Soares encerrou a noite no Largo da Batata interpretando canções de seu último disco, “A Mulher do Fim do Mundo”, entre elas, “Maria da Vila Matilde”. Ao fim desta música, a cantora chamou a atenção das mulheres para denunciar abusos pelo número 180, o disque-denúncia da Central de Atendimento à Mulher. 

Já no Anhangabaú, o músico Evandro Fióti abriu o palco com um baile conjunto que reuniu MC Beijinho, Mahmundi e Xênia França. Mad Professor, que subiu ao palco na sequência, trouxe um repertório de reggae para fechar o palco na segunda-feira. 

Iluminação
Antes do carnaval, o Departamento de Iluminação Pública da capital (Ilume) vistoriou mais de 80 ruas e avenidas com maior circulação de pessoas. Foram substituídas 32 lâmpadas, em outras 11 que estavam com mal contato foram feitos reparos, 6 globos tiveram que ser substituídos e 548 metros de cabos foram repostos. 

Patrocínio
A Prefeitura obteve R$ 15 milhões de patrocínio, além da infraestrutura já disponível para o evento. A Prefeitura é responsável por realizar o cadastramento dos blocos e organizar a oferta da infraestrutura de apoio aos cidadãos durante a celebração, como a limpeza pública, banheiros químicos, sinalização, fechamento de vias e a programação cultural nos palcos para auxiliar na dispersão. O Carnaval de Rua 2017 conta com 14 mil diárias de banheiros químicos, que serão espalhados pelas vias da cidade onde os blocos irão desfilar. 


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