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Sexta-feira, 10 de Julho de 2020 | Horário: 20:25

Entidades ligadas a academias assinam termo de compromisso com a Prefeitura e voltam a funcionar na capital a partir de segunda-feira, dia 13

Escritórios de serviços também assinaram o termo e adotarão o protocolo do setor

O prefeito Bruno Covas assinou, nesta sexta-feira (10),  o termo de compromisso com quatro entidades do setor de academias. Outras seis entidades de diversos setores como comunicação, coworking e energia solar, por exemplo, aderiram  ao protocolo já existente de escritórios de serviços. A liberação gradual da reabertura de diversas atividades na capital está sendo realizada de acordo com o Plano São Paulo do Governo do Estado e as orientações da área da saúde, para a retomada segura da economia e a geração de renda de centenas de pessoas que não estavam conseguindo exercer suas atividades, por conta da pandemia de covid-19.

“Estamos hoje assinando os protocolos com os representantes de academias e de atividades similares. Os escritórios já haviam sido liberados na fase anterior, mas estão aqui para incrementar esses protocolos, com práticas ainda mais rígidas do que já aprovamos, para proteger funcionários e clientes”, disse o prefeito Bruno Covas.

As academias passam a contar com um protocolo específico para o setor, que será publicado neste sábado (11) no Diário Oficial do Município. Esses locais deverão funcionar durante o período limite de seis horas diárias, com 30% da capacidade e horários agendados pelos clientes. O funcionamento acontecerá da mesma forma aos sábados e domingos.

“O setor de academias estava  previsto para a fase 4, mas o Governo do Estado o antecipou com muito mais regras do que o previsto inicialmente”, declarou  Bruno Covas.

Já as entidades que assinaram o termo de escritórios aderiram ao protocolo da portaria 605 do município de São Paulo, publicada em 5 de junho de 2020.

“Na segunda-feira, as academias e os parques municipais retomam suas atividades, marcando um novo momento para São Paulo. Mesmo assim, todas as medidas de saúde e higiene devem ser adotadas, para que a cidade não retroceda e possamos liberar novos setores em breve, movimentando, ainda mais, a nossa economia”, afirmou a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

Para Bruno Covas, São Paulo tem conseguido passar por essa etapa de reabertura gradual, sem repetir os erros que ocorreram em outras cidades do mundo, devido ao sucesso do diálogo da Prefeitura com a atividade produtiva.

“Isso fez com que a cidade, mesmo flexibilizando, não retrocedesse em  seus índices. Estamos tendo estabilização nos leitos de UTI, no número de casos, de internações e de quantidade  de óbitos. Aqui os médicos não precisaram decidir quem seria ou não atendido. Todos tiveram tratamento na rede municipal. Tínhamos 507 leitos e acrescentamos 1300 leitos de UTI. E ninguém passou fome. Neste fim de semana, chegaremos a 1 milhão de cestas básicas distribuídas na cidade de São Paulo”, enfatizou o prefeito

Confira as orientações que cada setor deverá seguir:

Academias

Os estabelecimentos deverão manter a ocupação do espaço para 30% de sua capacidade máxima enquanto a cidade estiver na classificação amarela do Plano São Paulo e 50% na fase verde. Não será permitido nenhum tipo de aglomeração no espaço. A recepção deverá ser isolada com área de proteção demarcada com fita zebrada em 1,5 metro.

As salas de treino de peso livre e as de atividades coletivas deverão ser delimitadas de maneira que cada cliente fique a 2 metros de distância um do outro. Só poderão ser utilizados apenas 50% dos aparelhos de cardio, deixando o espaçamento de um equipamento sem uso para o outro. Está proibida qualquer forma de luta e contato físico durante o treino, mesmo que seja para orientação.

As piscinas devem ser  divididas por  turmas, com separação por raias, de acordo com o nível de aprendizagem dos alunos. Para reduzir o número de pessoas, recomenda-se diminuir também a duração das aulas.

Nas quadras não será permitida a entrada de acompanhantes ou atletas fora do horário dos seus jogos. As aulas deverão ser individuais e o recolhimento das bolas deverá ser feita por uma única pessoa, seja ela professor, funcionário ou aluno responsável. Saunas, banhos turcos, solários, hidromassagem, jacuzzi e similares não estão autorizadas a funcionar e devem permanecer fechadas.

Enquanto vigorar o Plano São Paulo, os estabelecimentos só poderão receber clientes por, no máximo, seis horas diárias com agendamento prévio. Os clientes que fazem parte do grupo de risco deverão ter seus planos congelados enquanto não puderem frequentar os equipamentos desportivos.

Escritórios de prestação de serviços

Caso o distanciamento social não seja viável, é fundamental a instalação de barreiras e divisórias transparentes entre funcionários e colaboradores. É indicado que o atendimento seja feito de forma agendada em um local preparado para a higienização ao término do contato com o cliente. Deve ser priorizada a prestação de serviço à distância, sempre que possível.

A permanência de clientes no escritório deve ser pelo menos 80% menor do que a média da rotina normal, no caso da cidade se encontrar na classificação laranja do Plano São Paulo, 60% se estiver na classificação amarela e 40% se estiver na classificação verde.

As empresas deverão estabelecer um cronograma de funcionamento diferenciado, visando horários alternativos de abertura e fechamento do escritório que não coincida com os horários de pico do transporte público. O atendimento ao público pode ser de, no máximo, quatro horas, se a cidade se encontrar na classificação laranja do Plano São Paulo, no máximo seis horas se estiver na classificação amarela e horário livre caso se encontre na classificação verde.

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