Notícia na íntegra

Sábado, 27 de Junho de 2020 | Horário: 12:00

Dia Nacional do Combate à Asma alerta para prevenção na pandemia de covid-19

A doença tem sintomas respiratórios parecidos com os da síndrome SARs e torna seus portadores mais vulneráveis

O Dia Nacional do Combate à Asma, 21 de junho, celebrado este ano no último sábado, é dedicado à conscientização sobre essa doença que afeta mais de 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos, de acordo com  a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde. A data, em 2020, tem um apelo a mais: a prevenção para as pessoas que sofrem com esse mal crônico, diante do risco de contágio pelo coronavírus.

A asma é uma doença inflamatória que afeta as vias aéreas, responsáveis pela transmissão do ar para dentro dos pulmões, causando falta de ar e dificuldade para respirar. Diretamente ligada com fatores genéticos e ambientais, por exposição a fungos, pelos de animais, fumaça de cigarro e poluição ambiental, entre outros. Alergias respiratórias como rinite no histórico familiar também podem influenciar no aparecimento da asma crônica, que não tem cura, mas deve ser tratada para garantir a qualidade de vida dos pacientes.

Os principais sintomas da doença são falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de peso ou aperto no peito, chiado e tosse. Eles costumam aparecer pela manhã, à noite ou de madrugada, e também durante atividades físicas.

O tratamento deve ser feito de forma individualizada e, na maioria dos casos, utiliza dois tipos de medicação: os broncodilatadores, para alívio desses sintomas e os corticosteroides inalatórios para controle, evitando exacerbações e outras irritações.

Asma e covid-19

Um dos principais sintomas do novo coronavírus é a dificuldade para respirar ou a falta de ar, o que acaba colocando esse grupo de pacientes no grupo considerado com risco de maior agravamento em casos da covid-19.

Segundo nota de alerta emitida pelo Departamento Cientifico de Alergia da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 3 de junho de 2020, os pacientes asmáticos predominantemente alérgicos não são considerados grupo de risco até o momento. Porém, é importante que as pessoas com a doença crônica sigam as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), higienizando bem as mãos, usando álcool gel 70%, mantendo o distanciamento social, saindo de casa somente quando houver necessidade e, se forem sair, utilizar sempre máscaras, que são obrigatórias na capital.

Ao apresentar algum sintoma, o paciente deve procurar à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência.

Para melhorar a qualidade de vida das pessoas com asma/bronquite, quando necessário, os pacientes são encaminhados aos especialistas dos Ambulatórios de Especialidades (AE), com a finalidade de investigação e orientação terapêutica. Depois, eles voltam à UBS para continuar o acompanhamento dos cuidados.

Saiba mais

Para saber qual é a UBS, ou outra unidade do município, mais perto da sua casa, acesse aqui o Busca Saúde.

Acesse aqui o site com informações do novo coronavírus

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