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Covisa orienta população para ficar atenta ao combate contra o Aedes Aegypti

Profissionais recomendam que as pessoas vistoriem suas casos para eliminar criadouros do mosquito e alerta para casos de chikungunya no litoral

De Secretaria Especial de Comunicação

As ações de mobilização para o enfrentamento às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti na cidade de São Paulo são permanentes e, mesmo com a pandemia da Covid-19, a rotina de controle e vigilância de arboviroses não foi interrompida em nenhum momento.

O trabalho continua sendo realizado de forma rotineira pelas equipes da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) com eliminação de criadouros, visitas a pontos estratégicos, bloqueios de transmissão e outras ações.

Para a segurança de todos no combate também à Covid-19, a orientação é que os agentes de endemia minimizem o contato com os munícipes durante as vistorias. Contudo, muitas pessoas acabam não permitindo a entrada dos profissionais em suas casas.

A Covisa orienta a população que reforce as medidas de eliminação dos criadouros do mosquito em suas casas. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos que acumulam água podem ser os vilões e servir de criadouro. A melhor forma de combater o Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, é não deixar o mosquito nascer.

A ideia então, é reservar pelo menos 15 minutos do feriado e fazer uma vistoria em sua casa, mantendo o ambiente livre de larvas do mosquito, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água parada.

A recomendação também vale para quem, mesmo com as orientações de distanciamento social e apelo dos profissionais de Saúde, vai viajar e deixar a casa sozinha. O alerta é reforçado para quem for ao litoral, onde um surto de chikungunya é monitorado desde fevereiro.

“Até o momento, os casos de chikungunya na capital são praticamente todos importados do litoral paulista. Portanto, neste momento, mesmo com a restrição de circulação, a ida do paulistano ao litoral, e, principalmente para a Baixada Santista pode sim ter um impacto no aumento do número de casos de chikungunya na capital”, comenta Carolina Scarpa Carneiro, coordenadora do Núcleo de Doenças Transmitidas por Vetores e outras Zoonoses da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Covisa, o NDTVZ/DVE.

A coordenadora aponta que todas as Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) estão orientadas a realizar o bloqueio de transmissão completo, isto é, eliminar criadouros e aplicar adulticidas (para insetos adultos) nas residências já com suspeita de chikungunya, tentando, assim, evitar casos autóctones no município.

Arboviroses em tempo de Covid-19

O preparo das equipes da Covisa para o período de sazonalidade de arboviroses inicia-se sempre no ano anterior. Em dezembro de 2020, os profissionais dos serviços de saúde públicos e privados participaram de uma capacitação on-line sobre "Arboviroses em tempo de Covid-19", destacando a importância do diagnóstico diferencial entre dengue, chikungunya e Covid-19, que possuem quadros de sintomas semelhantes.

Desde o ano passado, o aumento de transmissão de chikungunya na Baixada Santista está sendo monitorado pelo NDTVZ/DVE que, semanalmente, produz relatórios com dados de notificação, analisando individualmente cada região e propondo intervenções necessárias e sensibilização das unidades de atendimento para identificação de casos de arboviroses.

As equipes da Vigilância Epidemiológica já estão em alerta para um possível aumento de casos de chikungunya no município de São Paulo, com o retorno das pessoas que se deslocaram para o litoral neste feriado emergencial para conter a Covid-19.

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