Notícia na íntegra

Terça-feira, 14 de Agosto de 2018 | Horário: 16:29

Campanha de vacinação contra a raiva segue até o dia 2 de setembro

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a doença que, em quase 100% dos casos, é fatal para o animal de estimação

Atualizado em 21/08/2018 às 19h28

A Prefeitura de São Paulo seguirá até o dia 2 de setembro com a Campanha de Vacinação gratuita contra a raiva para cães e gatos no município. A ação conta com mais de 1.900 postos (fixos e volantes) distribuídos pela cidade, que funcionam entre 10h e 16h, e é a forma mais eficaz de prevenção e controle da doença.

 Além de obrigatória para os bichos, conforme a lei municipal 13.131/01, a vacina é importante para a saúde dos animais domésticos e dos donos dos bichinhos. Segundo o veterinário do Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), Thiago Kenji Matsuo, aconteceram algumas mudanças no quadro clinico da doença nos últimos anos. “Temos uma ideia de raiva que remete a ‘cachorro louco’, que saía mordendo nas ruas mas, atualmente, a cidade de São Paulo tem uma variante da raiva que é transmitida pelo contato com morcegos”, afirma o profissional, destacando que esse contato pode se dar de maneira inesperada e acidental, infectando o pet.

O veterinário também alerta sobre as medidas que devem ser tomadas após receber um ataque de animais de rua ou domésticos. “Se a pessoa for agredida por um animal silvestre, incluindo morcegos, ela deve procurar atendimento médico. Também quando o animal é seu ou de conhecidos, a pessoa deve procurar o serviço médico pois não é só a raiva que está envolvida. Existem muitas bactérias na boca e nas unhas desses animais”, diz Matsuo.

Todos os animais com mais de três meses devem ser vacinados, exceto os doentes (diarreia, secreção ocular ou nasal, falta de apetite, convalescentes de cirurgias ou outras enfermidades). Para cadelas e gatas prenhas, apesar de não haver contraindicação, a orientação é de que o tutor busque pela vacina fora da campanha, devido ao risco no transporte e no manejo. Fêmeas no cio também podem causar transtornos nos postos volantes. Por isso, é indicado que se procure por um dos postos fixos de vacinação.

O serviço ofertado pela Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, é gratuito. O proprietário do animal deve se atentar quanto ao transporte correto: no caso, cães na coleira e guia, e gatos em caixas de transporte apropriadas (ou similar), para evitar fugas e/ou acidentes. Somente adultos com condições de conter os animais devem conduzi-los ao local de vacinação, para evitar possíveis transtornos. O comprovante de vacinação é o documento que atesta a imunização do animal contra a raiva e é valido por um ano. O proprietário deverá identificar, no comprovante de vacinação, os dados de seu pet, como o nome e nº do Registro Geral Animal (RGA).

Sobre a Raiva
A raiva é uma doença transmissível, caracterizada pelo contágio direto, ou seja, pela mordida, arranhões ou lambedura de cães, gatos ou outros mamíferos como, por exemplo, morcegos infectados. Quando o quadro clínico da raiva é instalado, praticamente 100% dos casos evoluem para óbito.

A doença é caracterizada por sintomas neurológicos em animais e seres humanos. O vírus se multiplica no local da lesão, migra para o sistema nervoso e, a partir daí, para diferentes órgãos, principalmente para as glândulas salivares, sendo eliminado pela saliva.

O vírus da raiva está difundido em todos os continentes, exceção feita à Austrália e Oceania. Apesar da existência da profilaxia antirrábica humana (pós-exposição ou pré-exposição), ainda morrem de raiva anualmente aproximadamente 59 mil pessoas em todo o mundo.

collections
Galeria de imagens

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
E-mail:
  imprensa@prefeitura.sp.gov.br
Sala de imprensa:  imprensa.prefeitura.sp.gov.br
Facebook I  Twitter I  Instagram I  TikTok I  YouTube I  Acervo de Vídeos I  LinkedIn